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Notícias / Arqueologia

No Irã, arqueólogos encontram artefatos raros e restos mortais da Idade do Bronze

A descoberta está relacionada com uma das culturas mais desenvolvidas do período

Isabela Barreiros Publicado em 10/06/2020, às 15h31

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Um dos raros artefatos encontrados - Divulgação
Um dos raros artefatos encontrados - Divulgação

Uma série de escavações arqueológicas está sendo feita no Irã desde o ano passado. Os pesquisadores estão focados em realizar um estudo dos artefatos que estão sendo encontrados principalmente em planície perto da cidade de Qom, no centro-norte do país.

O líder da pesquisa, o arqueólogo Siamak Sarlak disse em um comunicado à imprensa ontem, 9, que “escavações arqueológicas realizadas em uma ampla colina de cascalho natural chamada Tepe Yousef Khan, revelaram relíquias e restos relacionados à cultura Kura-Araxes, conhecida como uma das culturas da Idade do Bronze mais desenvolvidas da época”.

Restos mortais encontrados / Crédito: Divulgação

A cultura Kura-Araxes, também conhecida como cultura Transcaucásia Primitiva, habitou a região entre 4 mil a.C. e 2 mil a.C.. Seus assentamentos e artefatos, considerados raríssimos, foram encontrados pelos especialistas e também estão sendo objeto de estudo, que deve gerar conhecimentos importantes sobre a civilização. 

Além disso, foram descobertos também restos mortais na região, que aparenta ser um cemitério. De acordo com estudos do Departamento de Arqueologia da Universidade de Kashan, os ossos pertenciam a seis adultos e um bebê, provavelmente recém-nascido.

“A datação dos túmulos é difícil porque, após o colapso dos grandes locais do final do quarto milênio a.C. no planalto central do Irã, não há assentamentos próximos conhecidos datados do terceiro milênio”, explicaram Arkadiusz Soltysiak, Siamak Sarlak e Hadi Rafiei em um artigo sobre o tema.

“No entanto, por analogia a locais mais distantes e com base em cerâmica, vedações de cilindro e objetos de metal, uma data preliminar no meio do terceiro milênio a.C. foi proposta para o cemitério”, concluíram.