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Notícias / Coreia do Norte

Norte-coreanos poderão reconstruir regiões controladas pela Rússia na Ucrânia

Embaixador russo falou sobre os planos para a reconstrução dos territórios

Redação Publicado em 19/07/2022, às 11h51

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Ataque em Sloviansk, na Ucrânia, em 3 de julho - Getty Images
Ataque em Sloviansk, na Ucrânia, em 3 de julho - Getty Images

Territórios situados ao leste da Ucrânia que agora estão sendo controlados pela Rússia poderiam ser reconstruídos por trabalhadores norte-coreanos “altamente qualificados”, afirmou o embaixador russo em Pyongyang, Alexander Matsegora.

O embaixador disse que as autoproclamadas repúblicas populares em Donetsk e Luhansk poderiam contar com o apoio norte-coreano ao se beneficiarem de seus “construtores”, que os ajudariam a restaurar as inúmeras destruídas instalações das regiões.

Construtores coreanos altamente qualificados e trabalhadores capazes de atuar nas condições mais difíceis poderiam nos ajudar a restaurar nossas instalações sociais, de infraestrutura e industriais”, declarou Matsegora.

A polêmica fala do embaixador foi repercutida pela imprensa internacional pelo jornal britânico The Guardian, citando o site NK News, após a Coreia do Norte anunciar que reconhecia as duas regiões separatistas.

Matsegora destacou o potencial de “muitas oportunidades” de cooperação econômica entre o novo aliado e o território de Donbass, na Ucrânia, embora a ONU tenha implementado diversas sanções.

Apoio norte-coreano

A Coreia do Norte agora é um dos poucos países a apoiar os territórios controlados pela Rússia. As autoridades norte-coreanas acusaram o governo da Ucrânia de estarem ligadas à postura “hostil” de Washington em relação ao país.

A Ucrânia já rompeu relações diplomáticas com a Coreia do Norte, afirmando que o território está tentando acabar com sua soberania e integridade nacional. Para o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, a Rússia ter apelado ao país significa que ela “não tem mais aliados no mundo, exceto países que dependem dela financeira e politicamente”.