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Notícias / Ciência

Nós carregamos no DNA um ancestral misterioso, revela estudo

A história da humanidade está carregada de segredos, que foram investigados por pesquisadores americanos

Vanessa Centamori Publicado em 10/08/2020, às 11h18

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Crânio de Homo Erectus - Wikimedia Commons
Crânio de Homo Erectus - Wikimedia Commons

Você carrega dentro de si um mistério — pode parecer poético, mas é verdade. Um trio de cientistas americanos foi atrás de uma resposta para esse enigma, que está presente no DNA humano. Eles acreditam que nosso código genético carrega registros de um ancestral misterioso, que acasalou com espécies humanas há um milhão de anos. 

Os pesquisadores mapearam os fluxos gênicos remanescentes dessa espécie humana enigmática e publicaram os resultados no jornal científico PLOS Genetics. A principal suspeita é que o agente investigado, que fez parte da construção humana, seja o Homo Erectus

Essa espécie conviveu com nós, Homo Sapiens, mas foi extinta há 100 ou 200 mil anos. Entretanto, não se sabe ao certo se foram eles mesmos os ancestrais misteriosos que interferiram na nossa história genética. Até porque, no passado, convivemos com várias outras espécies de humanos, como os neandertais

Por isso, ainda não foi possível confirmar se o Homo Erectus é a resposta. Além disso, a ciência ainda não foi capaz de sequenciar o genoma completo dessa espécie, apesar de termos descoberto já alguns restos mortais desse grupo. 

Ainda assim, outra descoberta reveladora não deixou de ser feita. E ela tem a ver com os nossos acasalamentos: os cientistas acreditam que cruzamos com Neandertais muito antes do que se imaginava, há 200 ou 300 mil anos.

Foi no continente europeu em que viviam os Neandertais. Os Homo sapiens são da África e só migraram para a Europa há apenas 50 mil anos. Acontece, porém, que os acasalamentos ocorreram em outra região geográfica. 

“Nossa melhor conjectura é que um grupo inicial de humanos anatomicamente modernos [sapiens] deixou a África e depois se encontrou e cruzou com Neandertais, talvez no Oriente Médio”, explicou o co-autor do estudo, Adam Siepel, ao site Live Science.