Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Paleontologia

Nova espécie de dinossauro brasileiro homenageia Museu Nacional

A criatura ganhou o nome científico de Aratasaurus museunacionali, que significa “nascido do fogo”, em resposta ao incêndio de 2018

Vanessa Centamori Publicado em 10/07/2020, às 16h57

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Ilustração do dinossauro Aratasaurus museunacionali - Museu Nacional/Divulgação
Ilustração do dinossauro Aratasaurus museunacionali - Museu Nacional/Divulgação

Foi identificado um dinossauro, cujo fóssil foi encontrado em 2008 na Mina Pedra Branca, em Santana do Cariri. Na ocasião, o estudo sobre os ossos foi concluído no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Por sorte, as ossadas estavam em uma área que não foi atingida pelo incêndio que destruiu a instituição, em setembro de 2018. 

Agora, a nova espécie classificada por meio do fóssil sobrevivente ganhou o nome de Aratasaurus museunacionali, que significa "nascido do fogo", em homenagem ao museu. Segundo o portal G1, a o dinossauro é o mais antigo a ser encontrado na Bacia do Araripe. 

A criatura viveu no Cretáceo, há cerca de há 115 milhões ou 110 milhões de anos. Ela era carnívora. Análises microscópicas revelaram algumas de suas características. O tamanho da pata mostrou que o dinossauro era de porte médio, chegando a medir 3,12 metros e a pesar 34,25 quilos.

Reconstituição de como seria o Aratasaurus museunacionali / Crédito: Museu Nacional/Divulgação 

Segundo a pesquisadora Juliana Sayão, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o grupo de carnívoros do dinossauro do Ceará inclui outra espécie também escavada na região, o Santanaraptor. “Isso mostra que estes dinossauros carnívoros estavam mais dispersos do que a gente imagina”, comentou a paleontóloga.

Ainda segundo ela, o animal era jovem e sofreu com o ambiente árido da região.“Pela análise dos seus ossos, a gente viu que se tratava de um animal jovem. Há marcas que mostram uma pausa de desenvolvimento”, explicou.