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Notícias / Meio ambiente

Nova meta do Brasil é diminuir as emissões de gases em 50% até 2030 — entenda!

Parte do discurso do ministro do Meio Ambiente na COP 26, é a terceira vez que o Brasil altera sua meta desde 2020

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 01/11/2021, às 15h33

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Ministro Joaquim Leite na COP 26 - Reprodução / Ministério do Meio Ambiente
Ministro Joaquim Leite na COP 26 - Reprodução / Ministério do Meio Ambiente

Com a posição de sexto maior emissor de gases no mundo, o Brasil já emitiu cerca de 1,6 bilhão de toneladas. No entanto, segundo discurso de Joaquim Leite, atual ministro do Meio Ambiente, na COP 26, conferência da ONU para discutir as mudanças climáticas, existe um novo plano governamental para reduzir as emissões em 50% até 2030.

Chamando a nova meta de “mais ambiciosa”, o ministro afirmou que até 2050, o Brasil deve atingir a neutralidade de carbono, o que significa que mais nenhuma quantidade de carbono é adicionada à atmosfera, que é uma das maiores causas do efeito estufa.

Usando somente porcentagens e não citando números absolutos, o ministro apresentou o plano — que é, por sua vez, a terceira vez que a meta climática é alterada em menos de um ano.

Em 2020, o Brasil iria diminuir 37% das emissões até 2025, mais cedo nesse ano, o número seria 43% até 2025 e agora na COP 26, serão 45% até 2025 e 50% até 2030.

A maneira que a nova proposta do governo foi apresentada e o fato que o Brasil foi um dos únicos países a aumentarem suas emissões durante a pandemia tem deixado diversos ativistas e organizações revoltados.

Ao G1, Fabiana Alves, coordenadora de Clima e Justiça do Greenpeace, comentou suas suspeitas em relação ao plano atual.

A mudança da base de cálculo pode fazer com que se permita mais emissões que nas metas passadas”, afirmou ela.

Antes do discurso de Leite, Jair Bolsonaro fez uma aparição em um vídeo gravado para a conferência, a qual ele não irá frequentar. O atual presidente afirmou que o Brasil tem mais de US$ 50 milhões em projetos ambientais e que a nação seria uma potência verde.