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Notícias / Estados Unidos

Novo coronavírus pode ter infectado pacientes nos EUA ainda em 2019, diz estudo

Pesquisa publicada pela National Institutes of Health mostra que vírus pode estar presente na sociedade americana semanas antes do que se imaginava

Fabio Previdelli Publicado em 16/06/2021, às 10h12

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

De acordo com um estudo publicado pela National Institutes of Health, o novo coronavírus já estava presente nos Estados Unidos semanas antes do que se imaginava anteriormente. O primeiro caso da doença no país foi registrado em 21 de janeiro, porém, desde meados de dezembro, a Covid-19 já circulava no país.  

A informação se baseia na análise de 24 mil amostras de sangue obtidas de voluntários de todo o território, que foram coletadas entre os dias 2 de janeiro e 18 de março, em 2020. Com a análise desse material genético, por meio de dois testes sorológicos diferentes, descobriu-se que nove deles apresentavam anticorpos contra o SARS-Cov-2.  

Sabe-se também, que esses casos estavam foram dos considerados pontos de entrada da pandemia EUA: Seattle e Nova York. Os dados coletados em 7 e 8 de janeiro, de pacientes em Illinois e Massachusetts, respectivamente, mostram que o vírus poderia estar presente nessas regiões desde dezembro.  

"A análise de anticorpos em amostras de sangue nos ajuda a entender melhor a disseminação do SARS-CoV-2 nos Estados Unidos nos primeiros dias da pandemia, quando os testes eram restritos", explicou Keri Althoff, principal autora do estudo e professora associada de Epidemiologia da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins. 

Para impedir o máximo possível que os testes fossem resultado de um falso positivo, a equipe usou dois testes que distintos, que apontam anticorpos ligados a diferentes partes do vírus. Assim, estima-se que as probabilidades disso acontecer são de uma em 100 mil.  

Entretanto, vale ressaltar, que existe a chance desses anticorpos terem se formado por pacientes que se infectaram com outros tipos de coronavírus, como algum dos quatro que causam resfriados.