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Notícias / Brasil

Novo satélite brasileiro será colocado em órbita nesta madrugada, 20; saiba como assistir!

O nanossatélite será lançado do Cazaquistão e promete auxiliar no estudo científico do Brasil

Alana Sousa Publicado em 19/03/2021, às 13h30

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Imagem meramente ilustrativa de um satélite visto de fora da Terra - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de um satélite visto de fora da Terra - Divulgação/Pixabay

Na madrugada deste sábado, 20, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação colocará em órbita o novo satélite, totalmente nacional, em parceria com a agência Roscosmos, da Rússia. A informação foi divulgada pelo portal IG.

O lançamento do nanossatélite, nomeado de NanoSatC-Br2, ocorrerá a partir do Cosmódromo de Baikonur, localizado no Cazaquistão. O objeto será enviado ao espaço no foguete Soyuz-2.1A, que já vem sendo utilizado nas últimas missões de Baikonur.

De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o satélite pesa apenas 1,7 quilos. Seu principal objetivo será analisar o campo magnético do planeta Terra, viabilizando novos em solo nacional.

Segundo o professor Eduardo Escobar Bürger, da Universidade Federal de Santa Maria, os alunos irão auxiliar na coleta de dados científicos. “O satélite tem quatro objetivos. O científico, o tecnológico, o educacional - que é a participação dos alunos em todas as fases do ciclo de vida [do equipamento] - como também a missão dos radioamadores, que vão enviar sinais para o satélite, que por sua vez repetirá o sinal de volta”, afirmou o estudioso.

Você poderá assistir ao lançamento a partir das 3h07 deste sábado, 20, nas redes sociais da EBC, além de acompanhar a transmissão ao vivo da Agência Brasil e TV Brasil.

Os primórdios do sistema solar

Alguns corpos do sistema solar são conhecidos desde a Antiguidade, já que são visíveis a olho nu. Mas foi apenas anos depois que o homem começou a entender o que realmente se passa no céu – inclusive a perceber que a Terra não era o centro do Universo. 

Ptolomeu, astrônomo de Alexandria, lançou a teoria de que a Terra é o centro do Universo e os corpos celestes giram em torno dela. Além do Sol e da Lua, já eram conhecidos Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno – todos vistos a olho nu. Por conta da cor, Marte recebeu dos romanos o nome do deus da guerra. Na Ásia, era a “Estrela de Fogo”. No Egito, “O Vermelho”.

Já outro grande momento se deu com o polonês Nicolau Copérnico, que virou o mundo do avesso ao elaborar, a partir de 1514, uma teoria que corrigia as ideias de Ptolomeu (e também do filósofo Aristóteles). A Terra não é o centro do Universo: é apenas um planeta que gira em torno do Sol. Nascia a teoria heliocêntrica.

Em 1610, Galileu Galilei descobriu quatro satélites de Júpiter, entre eles Ganimedes (a maior lua do sistema solar). Ele tornou-se um defensor da teoria de Copérnico e acabou julgado pela Inquisição. Para não ser condenado, declarou que a teoria era apenas uma hipótese e deu um tempo nos estudos – só retomados sete anos mais tarde.