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Notícias / Brasil

“Nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão”, escreve irmã de Paulo Gustavo a Bolsonaro

Após a morte do irmão, Juliana Amaral publicou em suas redes sociais uma carta ao presidente

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 31/05/2021, às 14h10

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Paulo durante evento ocorrido em 2017 - Getty Images
Paulo durante evento ocorrido em 2017 - Getty Images

O Brasil recebeu a triste notícia da morte do ator e humorista Paulo Gustavo no último dia 4, que morreu aos 42 anos devido a complicações causadas pelo novo coronavírus. Ao longo do mês, inúmeras pessoas prestaram homenagens a Gustavo, incluindo políticos e celebridades.

O próprio presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, publicou em suas redes sociais: "Meus votos de pesar pelo passamento do ator e diretor Paulo Gustavo, que com seu talento e carisma conquistou o carinho de todo Brasil. Que Deus o receba com alegria e conforte o coração de seus familiares e amigos, bem como de todos aqueles vitimados nessa luta contra a Covid".

A homenagem, porém, não foi bem recebida pela irmã do humorista, Juliana Amaral, que publicou ontem, 30, uma espécie de carta aberta para o presidente em seu perfil pessoal no Instagram. A postagem foi repercutida pelo Uol

A Bolsonaro, ela escreveu: “me disseram algo sobre o senhor ter postado condolências à minha família. Só agora tive forças de vir responder como o senhor merece, e o mínimo que eu posso lhe dizer é que, por coerência, nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão.”

“Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte, essa mesma boca que debochou imitando pessoas com falta de ar, pessoas que viveram o horror que meu irmão viveu, não pode ser usada para pronunciar o nome dele nem lamentar a morte de todos os vitimados pela Covid”, criticou.

Amaral também afirmou que “seus votos de pesar também peço que deposite em sua própria consciência, pois é sobre o seu governo que pesa a pior gestão desta pandemia mundial”.  “O Brasil que o senhor comanda carrega nas costas quase 500 mil filhos mortos, e dentre eles o meu irmão”, finalizou.