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Notícias / Astronomia

O espaço na mais alta resolução: melhores imagens de galáxias são capturadas; confira!

Os melhores registros já realizados - com exceção dos da Via Láctea - foram obtidos pela rede de antenas Lofar

Redação Publicado em 19/08/2021, às 14h07

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Galáxia Hércules A - Divulgação/R. Timmerman; LOFAR & Hubble Space Telescope
Galáxia Hércules A - Divulgação/R. Timmerman; LOFAR & Hubble Space Telescope

Uma rede de 70 mil antenas espalhadas por nove países da Europa foi capaz de capturar as melhores imagens de galáxias da história, com exceção das da Via Láctea.

Essas imagens com resolução avançada foram obtidas pela Low Frequency Array (Lofar), a qual está localizada principalmente na Holanda, e já foram utilizadas por nove estudos publicados no periódico Astronomy & Astrophysics.

A Lofar funciona da seguinte maneira: os radiotelescópios coletam dados, que são digitalizados e depois transportados para um processador central. Em seguida, esses mesmos dados são combinados para criar uma imagem.

Para facilitar o processamento desses dados, foi necessário criar uma forma de transformar os sinais das antenas de terabytes para gigabytes, método que começou a ser desenvolvido ainda em 2012, quando a rede Lofar foi instalada.

Imagens das galáxias / Crédito: Divulgação / Da esquerda para a direita, a partir da parte superior: Ramírez-Olivencia et el. [rádio]; NASA, ESA, o Hubble Heritage Team (STScI / AURA) -ESA / Hubble Collaboration e A. Evans (University of Virginia, Charlottesville / NRAO / Stony Brook Univ)

"Essas imagens de alta resolução nos permitem ver o que realmente está acontecendo quando buracos negros supermassivos lançam jatos de rádio, o que não era possível antes em frequências próximas às modulações de rádio FM", declarou em comunicadoNeal Jackson, astrofísico da Universidade de Manchester e um dos autores do estudo.

"Nosso objetivo é permitir que a comunidade científica use toda a rede europeia de telescópios Lofar para sua própria ciência, sem ter que gastar anos para se tornar um especialista”, explicou a astrônoma da Universidade de Durham Leah Morabito