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Notícias / Arqueologia

Vampiro do século 18 tem a sua identidade revelada

Após 30 anos de pesquisas, cientistas descobriram o verdadeiro nome do "bebedor de sangue" que assombrou moradores dos EUA

Fabio Previdelli Publicado em 05/08/2019, às 14h00

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Crédito: Robert M. Trujillo
Crédito: Robert M. Trujillo

A figura dos vampiros amedronta o imaginário popular há séculos. O famoso relato de um meio homem-morcego, que se alimenta do sangue de suas vitimas, foi uma lenda que aterrorizou diversas gerações entre os séculos 18 e 19. No entanto, uma história que apavora os moradores do estado de Connecticut, nos EUA, ganhou, ao que parece, um ponto final nos últimos dias.

Isso porque um dos vampiros mais estudados da Inglaterra teve sua identidade revelada. Tudo começou há 30 anos, quando os ossos do possível vampiro foram descobertos no cemitério local. O corpo, que então era identificado com JB-55, foi encontrado em uma pedreira de cascalhos, com os ossos cruzados.

Esse tipo de sepultamento era comum na época para marcar um cadáver acusado de vampirismo. Após anos de estudos, e com a expansão da capacidade tecnológica, o caso foi revisitado e pesquisadores descobriram que os ossos pertenciam ao fazendeiro John Barber, que morreu por volta de 1826.

O pobre fazendeiro teve uma vida difícil, pois carregava com ele a tuberculose, provável causa de sua morte. Na época, pessoas que sofriam com a doença, eram comumente associadas a vampiros, já que a enfermidade deixavam suas vítimas pálidas, magras e com os cantos da boca sujos de sangue, em virtude das constantes tosses.

Em alguns casos, a gengiva ainda retrocedia, causando a impressão dos dentes parecerem mais longos. Além do mais, a pandemia se espalhava de maneira rápida e devastadora, o que assombrava os moradores da região.

A crença da época levava a crer que alguns vampiros poderiam voltar à vida após algum tempo, o que resultou na exumação de inúmeros corpos. Como processo de decomposição natural, os cadáveres apresentavam o crescimento de unhas e cabelo, e inchaços e secreções escorrendo de suas bocas.

Porém, a população acreditava que isso seria mais um indicio de vampirismo. Como parte do processo de exumação, que era realizado por membros da família, os cadáveres tinham seus corações arrancados e incinerados, e seus ossos cruzados.