Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / África do Sul

O que se sabe sobre a morte do caçador Riaan Naude

O caçador Riaan Naude foi encontrado morto perto de sua caminhonete, com sangue na cabeça e dois rifles próximos

Redação Publicado em 06/07/2022, às 17h36 - Atualizado em 10/07/2022, às 07h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Caçador morto na África do Sul, Riaan Naude - Divulgação/Instagram/ Riaan Naude
Caçador morto na África do Sul, Riaan Naude - Divulgação/Instagram/ Riaan Naude

O caçador e chefe de empresa que organiza viagens de caça, Riaan Naude, 55, foi encontrado morto e com "sangue na cabeça e no rosto", ao lado de sua caminhonete em Mokopane, província de Limpopo. Perto de seu veículo foram encontrados dois rifles de caça.

O sul-africano Riaan Naude, que postava fotos ao lado de suas caças nas redes sociais, foi morto a tiros depois de estacionar na beira da estrada em Mokopane, por problemas de superaquecimento do motor de seu veículo, de acordo com a empresa sem fins lucrativos Heritage Protection Group.

Segundo relatos locais, o barulho dos disparos foi ouvido por um pastor de gado que também informou às autoridades ter visto um caminhão em alta velocidade. O porta-voz do Serviço de Polícia da África do Sul, o tenente-coronel Mamphaswa Seabi, informou em comunicado oficial, que o homem foi encontrado deitado com seu rosto para cima e "havia sangue na cabeça e no rosto".

"O homem estava deitado com o rosto para cima e havia sangue na cabeça e no rosto. A polícia encontrou dois fuzis de caça, munição, roupas, água, uísque e pijama na caminhonete do falecido. Parece que ele estava indo caçar” disse.

Mortes

De acordo com o blog Protect All Wildlife, Riaan Naude foi denunciado por organizações internacionais de direitos dos animais por suas caças que resultaram num número alto de mortes de animais. 

Naude era chefe de uma empresa que organiza viagens de caça, a Pro Hunt Africa, que gerava um significativo lucro advindo de atividades do ofício. Conforme repercutido pelo UOL, a empresa cobrava até US$ 2.500 por excursões de caça e US$ 350 por dia. A morte de alguns animais significava mais dinheiro do que outros. Uma girafa, por exemplo, custava US$ 2.500, enquanto que um crocodilo podia valer US$ 1.500.