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Notícias / Estados Unidos

O voo comercial que se transformou em um enorme problema ambiental

Erro causou a morte de 5 milhões de insetos e um prejuízo de R$240 mil

Fabio Previdelli Publicado em 03/05/2022, às 14h22

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Imagem ilustrativa - Divulgação/Delta Air Lines
Imagem ilustrativa - Divulgação/Delta Air Lines

No último final de semana, um voo da companhia Delta Air Lines foi responsável por uma enorme tragédia ambiental. Tudo começou quando o avião, que tinha como destino o Alasca, acabou ficando parado na pista de pouso do aeroporto de Atlanta. 

Acontece que a aeronave transportava cerca de 5 milhões de abelhas, que faziam parte de uma encomenda feita por Sarah McElrea, dona de um centro de apicultura em Sacramento, na Califórnia. Os insetos seriam usados para polinizar o local, visto que as abelhas não são nativas da região. 

O incidente

Inicialmente, o avião que levava os insetos tinha como destino a cidade de Anchorage, onde seriam colocadas em outra aeronave para o Alasca. Porém, a rota sofreu um destino e o voo foi alterado para Atlanta. 

Segundo informações do Alasca Public Media, a mudança ocorreu justamente pelo carregamento não caber no primeiro avião. Ao veículo, Sarah informou que ficou preocupada quando o voo não chegou a tempo de fazer a conexão. 

Desta forma, segundo a apicularista, a companhia aérea informou que as abelhas seriam deixadas em um local refrigerado, algo que não aconteceu. As caixas com os insetos foram deixadas do lado de fora do compartimento. 

Para piorar a situação, Atlanta registrou, naquele dia, uma temperatura de 26ºC. Quando um apicultor chegou ao aeroporto, para checar a situação, constatou que as abelhas haviam morrido de fome e calor.  

Ao The New York Times, McElrea informou que seu fornecedor concordou em substituir o carregamento, avaliado em 48 mil dólares (algo na casa dos R$240 mil). Entretanto, ressalta que a maior perda foi sofrida pelo ecossistema do Alasca, visto que as abelhas ajudariam a polinizar a região. 

As pessoas não entendem o quão dependentes nós, como espécie, somos das abelhas para polinização. E isso é um desperdício, uma tragédia absoluta”, declarou.