Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / América do Sul

ONU denuncia mais de 200 opositores executados pelo governo da Maduro nos últimos 6 meses

A missão que averigua as ações da Venezuela desde setembro de 2020 atribui ainda prisões contra políticos e jornalistas

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 11/03/2021, às 10h57

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Maduro durante coletiva de imprensa - Getty Images
Maduro durante coletiva de imprensa - Getty Images

Na última quarta-feira, 10, a Missão Internacional da ONU deunciou a descoberta de mais de 200 assassinados em execuções extrajudiciais ordenados pelo governo de Nicolás Maduro na Venezuela, apenas nos últimos seis meses, como informou o UOL.

Agora, a organização pretende investigar as violações dos direitos humanos e cerceamento das liberdades fundamentais no país.

A presidente da missão, Maria Valiñas, entregou o primeiro relatório em setembro de 2020 e, desde então, registrou exemplos de operações policiais que resultaram em vítimas fatais, como a ocorrida em janeiro no bairro de La Vega, em Caracas. Na citada, 650 agentes do governo foram responsáveis pela repressão policial que resultou em vários assassinatos.

Além disso, 36 casos de detenções arbitrárias contra políticos e jornalistas foram relatados, além de acusações de terrorismo e tentativas de homicídio contra o parlamentar Gilberto Sojo e o ex-deputado da Assembleia Nacional Juan Requesens, apontados pela presidente da missão como uma perseguição contra opositores de Maduro.

Héctor Constant, embaixador venezuelano nas Nações Unidas em Genebra, respondeu as acusações apontando “informações falsas, extremamente politizadas, tendenciosas, seletivas e sem qualquer equilíbrio" no relatório, acrescentando que as informações foram recolhidas de “fontes inventadas ou publicações anônimas nas redes sociais, o que constitui uma vergonha acadêmica" para uma operação que custou US$ 8,3 milhões