Exército de Israel afirmou que ação na Faixa de Gaza foi por ‘prevenção’
Isabelly de Lima, sob supervisão de Publicado em 05/08/2022, às 15h22
Nesta sexta-feira, 5, o Exército Israelense afirmou que matou 15 pessoas durante os bombardeios que ocorrem na Faixa de Gaza. Todos os mortos fariam parte do grupo palestino Jihad Islâmica. Um “importante líder” da organização também foi morto na operação.
"O movimento da Jihad Islâmica na Palestina e sua ala militar da Brigada al-Quds lamentam a morte do grande comandante jihadista Tayseer al-Jabari 'Abu Mahmud', morto em um assassinato sionista na cidade de Gaza", disse a organização em comunicado.
O Ministério da Saúde de Gaza confirmou 8 óbitos até agora, incluindo uma criança de 5 anos, e um total de 44 feridos. Segundo o Exército, os mortos estariam preparando ataques a alvos israelenses, utilizando rifles de precisão e mísseis antitanques.
A operação de hoje serviu como uma “prevenção” desses ataques, assim, o Exército israelense atacaram bases militares e outros edifícios, utilizando aviões, segundo O Globo.
O Hamas afirmou que pode já estar considerando uma ação armada em resposta aos ataques no local. Desde a tomada do Hamas, em 2017, Gaza está sob restrições israelenses e egípcias.
Em um comunicado, o porta-voz do Hamas em Gaza, Hazem Qassem, declarou: "A ocupação (Israel) ultrapassou a linha vermelha e chegou a hora de ensinarmos uma lição".
Porém, o governo americano pediu calma após a operação. “Detalhes deste evento ainda estão surgindo e estamos monitorando seus desenvolvimentos. Pedimos calma a todos os lados”, disse o presidente Joe Biden.
O site Aventuras na História está no Helo! Não fique de fora e siga agora mesmo para acessar os principais assuntos do momento e reportagens especiais. Clique aqui para seguir.
