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Notícias / Mundo

Opositor russo alega sofrer tortura na prisão: "Eles me impedem de dormir"

Alexei Navalny, que é um dos principais críticos do governo Putin, foi detido no início deste ano

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 25/03/2021, às 16h50

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Navalny durante campanha em 2013 - Wikimedia Commons
Navalny durante campanha em 2013 - Wikimedia Commons

Nesta quinta-feira, 25, o político russo Alexei Navalny, divulgou que os carcereiros da instituição correcional onde está sendo mantido estão torturando-o. As palavras do principal opositor do presidente da Rússia, Vladimir Putin, foram transmitidas através de uma carta que foi postada em seu site oficial, e repercutidas pela AFP. 

"Eles me impedem de dormir, é de fato uma tortura por privação do sono", denunciou o prisioneiro, que também afirmou que era acordado cerca de oito vezes por noite. 

De acordo com a advogada Olga Mikhailova, que representa Navalny, seu cliente sofre atualmente com “dores fortes” tanto nas costas quanto na perna esquerda, com essa última também apresentando um estado de dormência, de forma que o ativista “praticamente não a sente”, segundo repercutido pelo G1. 

“Para mim, seu estado de saúde é obviamente extremamente problemático. Todos temem pela sua vida e sua saúde", contou a profissional para o Dozhd, um canal de televisão independente russo que é considerado um veículo de oposição. 

Sobre a prisão de Navalny 

No dia 17 de janeiro de 2021, Alexei Navalny — conhecido por atuar em oposição contra o governo da Rússia — foi preso ao retornar para seu país de origem. Segundo repercutido por veículos do mundo todo, o homem foi detido pela polícia local assim que chegou ao aeroporto de Sheremetievo, em Moscou. 

O homem enfrenta acusações por parte da Rússia por supostamente ter violado suas condições de sentença impostas em 2014. A violação teria acontecido no período em que o opositor esteve na Alemanha, já que não se apresentou à polícia russa ao menos duas vezes na semana, como era pedido. 

Outro aspecto do caso do ativista é que, em agosto de 2020, ele havia sofrido uma tentativa de envenenamento. O governo russo, todavia, negou envolvimento no atentado.