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Notícias / Arqueologia

Palácio do período do Primeiro Templo é descoberto em Jerusalém

Arqueólogos encontraram grandes colunas, que faziam parte da mansão, misteriosamente enterradas em um famoso calçadão da cidade

Isabela Barreiros Publicado em 03/09/2020, às 14h34

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As colunas encontradas em Jerusalém - Divulgação/Shai Halevi/Autoridade de Antiguidades de Israel
As colunas encontradas em Jerusalém - Divulgação/Shai Halevi/Autoridade de Antiguidades de Israel

Escavações realizadas no calçadão de Armon Hanatziv, na cidade de Jerusalém revelaram um achado importante para a história da região. Arqueólogos foram responsáveis por encontrar fragmentos de antigas colunas que antes constituíam um enorme palácio, que provavelmente remonta ao período do Primeiro Templo.

A pessoa que era dona da mansão, no entanto, ainda permanece um mistério. Os itens foram enterrados cuidadosamente, seja pelo proprietário ou por qualquer outro indivíduo também ainda desconhecido, e permaneceram bem preservados embora sejam muito antigos.

Crédito: Divulgação/Yoli Schwarts/Autoridade de Antiguidades de Israel

“Nesta fase, ainda é difícil dizer quem enterrou as colunas da maneira como foram encontradas e por que o fizeram, mas não há dúvida de que este é um dos mistérios deste site especial e nós iremos tente propor uma resposta”, disse Yaakov Billig, da Autoridade de Antiguidades de Israel.

Acredita-se que o palacete tenha sido construído mais especificamente entre os reinados dos reis Ezequias e Josias, após o erguimento do cerco assírio à cidade. Naquele período, os habitantes foram responsáveis por expandir a região.

Crédito: Divulgação/Shai Halevi/Autoridade de Antiguidades de Israel)

“Esta é uma descoberta muito emocionante. Esta é uma descoberta pela primeira vez de modelos em escala reduzida das capitais proto-Eólias gigantes, do tipo encontrado até agora nos Reinos de Judá e Israel, onde foram incorporados acima dos portões do palácio real. O nível de acabamento desses capitéis é o melhor visto até hoje, e o grau de preservação das peças é raro”, explicou Billig.