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Papa Francisco afirma que pedofilia é 'ato cruel' e que Igreja deve 'pedir perdão' por seus erros

A declaração do pontífice foi realizada neste sábado, 18, por meio de um vídeo enviado à Conferência Internacional

Redação Publicado em 18/09/2021, às 15h00

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Fotografia do Papa Francisco - Getty Images
Fotografia do Papa Francisco - Getty Images

O papa Francisco afirmou neste sábado, 18, que a pedofilia é um "transtorno gravíssimo" e ressaltou que a Igreja Católica deve pedir "humildemente o perdão das vítimas" para que as pessoas possam voltar a considerá-la como uma instituição de acolhimento.

De acordo com o UOL, a declaração do pontífice foi realizada em um vídeo enviado à Conferência Internacional, cujo objetivo é discutir a proteção de menores e adultos vulneráveis. O evento das Igrejas da Europa Central e Ociental, que deverá ocorrer entre os dias 19 e 22 deste mês, na Polônia.

Conforme o líder religioso, a pedofilia é um ato cruel e "é necessário garantir que o bem-estar das vítimas não seja posto de lado a favor da incompreendida preocupação com a reputação da Igreja como instituição".

"Pelo contrário, só enfrentando a verdade destes comportamentos cruéis e pedindo humildemente o perdão das vítimas e sobreviventes, a Igreja poderá encontrar o caminho para ser novamente considerada com confiança um lugar de acolhimento e segurança para aqueles com necessidade", disse o Papa Francisco.

O Pontífice ainda destacou que o ato de "reconhecer os erros e falhas pode fazer-nos sentir vulneráveis e frágeis", porém "também pode ser um tempo de graça esplêndida, um tempo de esvaziamento, que abre novos horizontes de amor e serviço mútuo".

"Se reconhecermos os nossos erros", disse Francisco, ainda no vídeo, "nada teremos a temer, porque será o próprio Senhor quem nos terá conduzido até aquele ponto".

No fim, o papa ainda pediu coragem ao fiéis, para que possam ouvir o apelo das vítimas e também se comprometerem uns com os outros e com a sociedade como um todo, "nestas importantes discussões, visto que afetam realmente o futuro da Igreja na Europa Central e Oriental" e "também o coração do cristão".