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Notícias / Brasil

Para escola mineira, arco-íris e Che Guevara são estampas ‘antifamília’

Instituição vem causando polêmica ao criticar os símbolos que considera ‘contrário aos planos de Deus’

Redação Publicado em 19/01/2022, às 11h00

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Che Guevara durante entrevista - Divulgação/Vídeo/Youtube
Che Guevara durante entrevista - Divulgação/Vídeo/Youtube

Um colégio particular situado no município mineiro de Itaúna vem causando polêmica depois de divulgar uma cartilha em que repudiava o uso de materiais escolares com estampas de arco-íris, do revolucionário comunista Che Guevara e de caveiras.

O comunicado foi veiculado pela escola Recanto do Espírito Santo na última quarta-feira, 12, e está repercutindo nas redes sociais, em que os símbolos são chamados de “antifamília”.

As principais ideologias anti-família têm feito de tudo para se instalar em nosso meio e utilizam, principalmente, os materiais infantis e com estampas que parecem ingênuas”, lê-se no material.

“O arco-íris que é um símbolo de aliança de Deus com seu povo foi raptado pela militância LGBT, que o utiliza em suas bandeiras que têm, atualmente, seis cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, anil e violeta", acrescenta.

O comunicado /Crédito: Colégio Recanto do Espírito Santo

A cartilha também alerta para o material escolar com estampas de caveiras e do guerrilheiro. "Os cadernos e camisetas com caveiras (cultura de morte), foice e martelo e com o rosto de Che Guevara (grande assassino e revolucionário comunista), estão na moda há décadas. Mas hoje vejo também outros riscos", critica o texto.

Sobre o unicórnio, o material afirma que, embora representado como "uma figura doce e encantadora", é um "perigo, utilizado por personalidades para identificar alguém de gênero não binário, que não se identifica como homem, como mulher e nem mesmo como um transexual. Ou seja, não se enquadra em nada e vive totalmente sem padrões".

Resumindo, é mais um símbolo contrário à lei natural, contrário aos planos de Deus", afirma o documento, assinado pela diretoria da escola.

"Às vezes é mesmo doloroso ver um filho triste por não ter a mesma mochila, estojo, lancheira, etc que o seu coleguinha tem. Mas dor e frustração fazem parte de uma boa educação e, nesta hora, os pais têm o importante papel de mostrar as razões e defender os seus valores", completa.

O colégio não se posicionou sobre o caso após a repercussão da cartilha, limitando os comentários de seu perfil no Instagram, como reportou o jornal O Globo.