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Notícias / Arqueologia

Paredes de Casa dei Ceii, em Pompeia, são restauradas, revelando afrescos impressionantes

As pinturas, que agora podem ser vistas em detalhes, mostram animais e pessoas em cenas de caça

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 01/03/2021, às 15h32

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Afrescos da Casa dei Ceii, Pompeia - Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia
Afrescos da Casa dei Ceii, Pompeia - Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia

O Parque Arqueológico de Pompeia foi responsável por uma restauração realizada na Casa dei Ceii, uma antiga domus (casa romana), localizada em Pompeia. Com o uso de um laser, os especialistas puderam limpar os afrescos que estavam escondidos pela sujeira na parede da casa. As informações são do portal Smithsonian.

Ao longo dos 2 mil anos em que as pinturas estiveram na casa, elas passaram por um processo de deterioração devido à falta de investimento na preservação do local. A partir do projeto do órgão cultural italiano, agora é possível observar os afrescos em detalhes.

De acordo com Massimo Osanna, diretor interino do Parque, em entrevista ao London Times, “o que torna o afresco [da Casa dei Ceii] tão especial é que está completo — algo raro para um afresco tão grande em Pompeia”. 

Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia

As pinturas representam em grande maioria cenas de caça, tanto apenas de animais quanto dos primeiros com humanos. Existem representações de cervo sendo caçado por um javali, um leão atrás de um touro, entre outros.

Um dos mais interessantes afrescos, porém, foi o que apresentava caçadores africanos que estavam tentando caçar hipopótamos e crocodilos nas Margens do rio Nilo. “Neste caso, com toda a probabilidade, o tema exótico e religioso das pinturas atestava uma ligação e um interesse específico que o dono da domus tinha pelo mundo egípcio e pelo culto de Ísis , presente em Pompéia nos últimos anos da vida da cidade devido a uma faculdade muito influente na cidade”, explicou Osanna.

A casa em questão provavelmente pertencia ao magistrado Lucius Ceius Secundus, conforme pesquisas realizadas no local. As primeiras escavações na domus foram feitas entre 1913 e 1914.