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Notícias / Itália

Parlamento da Itália é dissolvido e presidente convoca novas eleições

As eleições na Itália serão em setembro, data inédita na história do país

Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 21/07/2022, às 16h50 - Atualizado às 17h38

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Sergio Mattarella em evento, em fevereiro - Getty Images
Sergio Mattarella em evento, em fevereiro - Getty Images

Nesta quinta-feira, 21, Sergio Mattarella, presidente da Itália, assinou o decreto que dissolve o Parlamento e convocou antecipadamente novas eleições, que agora acontecerão para 25 de setembro, depois de duas reuniões do chefe de Estado com os mandatários do Senado, Elisabetta Casellati, e da Câmara dos Deputados, Roberto Fico.

Matarella afirmou que "como comunicado oficialmente, assinei o decreto de dissolução para convocar novas eleições em até 70 dias, como previsto. A dissolução antecipada do Parlamento é sempre o último ato”. As eleições vão acontecer em um período inédito para o país, seis meses antes do previsto.

A renúncia do premiê Mario Draghi, que acabou perdendo sua base de apoio dentro do Parlamento, evidenciou a "falta de perspectiva para uma nova coalizão”, de acordo com o presidente. É a primeira vez que a Itália terá um pleito legislativo no segundo semestre do ano.

Crise política

O governo de Draghi já cumpriu algumas metas das 45 iniciativas do Plano Nacional de Retomada e Resiliência (PNRR), que é uma etapa necessária para receber 24 bilhões de euros da União Europeia. Porém, para embolsar a nova parcela, o país terá que apresentar mais 55 projetos até o fim deste ano.

Draghi, que estava no poder desde fevereiro de 2021, renunciou ao cargo depois da perda brusca de apoio no Parlamento, mas continuará na posição para cuidar de assuntos correntes até um novo sucessor ser designado, segundo o Uol.

O partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e a ultranacionalista Liga e o conservador Força Itália (FI) são os pivôs da crise, após boicotarem um voto de confiança no Senado na última quarta-feira, 20, determinando o fim do governo do ex-presidente do Banco Central Europeu.


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