Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Estados Unidos

Pegadas fósseis de 313 milhões de anos são encontradas no Grand Canyon

Encontrado por acaso, pedra possui "os rastros mais antigos da Terra de animais que botam ovos com casca"

Fabio Previdelli Publicado em 24/08/2020, às 16h50

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem das pegadas que foram encontradas na pedra - Divulgação/ Stephen Rowland
Imagem das pegadas que foram encontradas na pedra - Divulgação/ Stephen Rowland

Há cerca de 313 milhões de anos, duas criaturas caminharam, em momentos distintos, por dunas de areia no que hoje é o Grand Canyon e, agora, paleontólogos evidenciaram os vestígios dessa jornada. O estudo detalhado foi publicado na revista PLOS One.

A surpreendente descoberta aconteceu há quatros anos, quando Allan Krill, um professor de geologia da Noruega fez uma caminhada pelo Grand Canyon com um grupo de estudantes.

Junto à trilha, à vista de muitos caminhantes, estava uma pedra contendo pegadas fósseis conspícuas, informaram os funcionários do Serviço Nacional de Parques, esta semana, ao anunciar a descoberta.

Imagens das pegadas / Crédito: Divulgação/ Stephen Rowland

A pesquisa começou quando Krill, intrigado com a pedra, enviou uma foto das pegadas para seu colega Stephen Rowland, paleontólogo da Universidade de Nevada em Las Vegas. “Essas são de longe as trilhas de vertebrados mais antigas do Grand Canyon, que é conhecido por suas abundantes trilhas de fósseis”, disse Rowland.

“Mais significativamente", acrescentou ele, "eles estão entre os rastros mais antigos da Terra de animais que botam ovos com casca, como répteis, e a mais antiga evidência de animais vertebrados caminhando em dunas de areia."

Essa seria a sequência das pegadas segundo os psquisadores / Crédito: Divulgação/ Stephen Rowland

Ao reconstruir a cena, os pesquisadores concluíram que os rastros eram de uma espécie ovípara de quatro patas. Analisando as pegadas, foi possível ver que um dos pares de patas deu origem a 28 marcações com sinais de garras em cada uma das impressões, já o outro conjunto sugere que o segundo animal poderia estar com a pata direita lesionada, já que não havia os sinais das garras.