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Notícias / Arqueologia

Pesquisa aponta que peças de Lego podem sobreviver por mais de 1.300 anos no Oceano

As peças usadas na pesquisa foram coletadas no mar e já tinham cerca de 40 anos quando analisadas

Wallacy Ferrari Publicado em 18/03/2020, às 10h48

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Imagem ilustrativa das peças de LEGO amoltoadas - Pixabay
Imagem ilustrativa das peças de LEGO amoltoadas - Pixabay

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Plymouth analisou a reação dos blocos de Lego clássicos em relação ao seu desgaste e poluição quando estão em contato com o ambiente marinho. As peças usadas no estudo foram pegas de coletas residuais em de projetos que buscam recuperar os rios do Reino Unido.

Para a realização da pesquisa, 50 peças foram coletadas em praias e esgotos para avaliar o desgaste das mesmas por um período de tempo e assim prever, por via de medições e condições de deterioração, quanto tempo ainda perdurariam poluindo. Com a análise, foi possível comprovar que o brinquedo manteria sua rigidez por até 1.300 anos.

Imagem usada na publicação científica para ilustrar sua decomposição no mar / Créditos: Divulgação

Para avaliar as características químicas, as peças também passaram por um exame de raio X para verificar a interferência ambiental. Com os resultados, foi possível também confirmar que a grande maioria das peças foram descartadas durante as décadas de 1970 e 1980. Acredita-se que as peças podem ter sido perdidas por visitantes ou levadas pelo lixo doméstico.

Pesquisador da Escola de Geografia, Ciências da Terra e do Ambiente da Universidade de Plymouth, o Dr. Andrew Turner compreende o apelo comercial do produto pela durabilidade: “Ele foi projetado especificamente para ser jogado e manuseado, portanto, pode não ser especialmente surpreendente que, apesar de estar no mar por décadas, não esteja significativamente desgastado”.