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Notícias / Geologia

Pesquisa revela como a queima de carvão na Sibéria pode ter causado a maior extinção da história

De acordo com os estudiosos, esse fator pode ter levado à extinção do Permo-Triássico, há 250 milhões de anos atrás

Penélope Coelho Publicado em 20/06/2020, às 12h06

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Um pedaço de carvão retirado de rochas na Sibéria - Divulgação
Um pedaço de carvão retirado de rochas na Sibéria - Divulgação

Uma pesquisa publicada no site Science Daily, revelou uma nova descoberta de um grupo de estudiosos da Universidade Estadual do Arizona. De acordo com o artigo, os cientistas encontraram as primeiras evidências de que as grandes queimadas de carvão na Sibéria seriam a causa da Extinção Permo-Triássica.

O evento ficou conhecido como a mais grave extinção em massa que já aconteceu, dizimando 96% da vida marinhas e 70% das espécies de vertebrados terrestres.

Os cientistas analisaram a famosa região de rochas vulcânicas da Sibéria, o local abrigou uma das maiores erupções da história e na área continuam presentes quilômetros de rochas basálticas. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que alguns acontecimentos fatídicos do local podem ter ajudado na causa da extinção do Permo-Triássico.

Para os geólogos, a longa investigação no local trouxe evidências de que vulcões entravam em erupção em uma combinação de vegetação e carvão. Isso levantou a possibilidade de que a queima intensa de carvão na região tenha causado um grande aquecimento global, que pode ter sido a causa da extinção do Permo-Triássico.

“Isso nos dá evidência direta de que os magmas também queimaram grandes quantidades de carvão e matéria orgânica durante a erupção”, afirmou a professora e líder da pesquisa, Lindy Elkins-Tanton.

Conclusões

Algo que está preocupando os especialistas são as mudanças climáticas que acontecem atualmente na Terra. Para o grupo, a importância de entender as causas da extinção do Permo-Triássico pode evitar que uma nova tragédia aconteça.

"Ver essas semelhanças nos dá um impulso extra para agir agora e também para entender melhor como a Terra responde a mudanças como essas a longo prazo", finalizou Elkins-Tanton.