Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Austrália

Pesquisa revela que cangurus podem se comunicar com humanos pelo olhar

De acordo com o estudo, os animais demonstraram comportamentos semelhantes aos apresentados por cães

Penélope Coelho Publicado em 17/12/2020, às 12h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustrativa de cangurus - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de cangurus - Divulgação/Pixabay

Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália e da Universidade de Roehampton, na Inglaterra, analisaram e estudaram diversos cangurus em território australiano e concluíram que esses animais conseguem se comunicar com seres humanos através do olhar. As informações são do UOL.

Segundo revelado na pesquisa, assim como outros bichos, os cangurus conseguem interagir através da troca de olhares, inclusive, até mesmo ‘pedindo ajuda’. Os especialistas revelaram que os cangurus olhavam diretamente para os pesquisadores, enquanto tentavam abrir uma caixa fechada — que continha alimentos em seu interior.

Para os estudiosos, as interações foram interpretadas como "tentativas de comunicação intencional referencial". Além disso, a pesquisa também revelou que os cangurus conseguem alternar o olhar entre a tarefa que está sendo realizada e o humano. Concluiu-se que, quando o animal tem dificuldade em concluir o afazer, ele olha para o ser humano como uma forma de buscar ajuda.

"Antes, pensávamos que apenas animais domesticados teriam que pedir ajuda para resolver um problema. Mas os cangurus também fazem isso. Se não conseguem abrir a caixa, eles olham para o humano e voltam para o recipiente", revelou a coautora do estudo, Alexandra Green, em entrevista ao jornal The Independent.

Para outro pesquisador envolvido no estudo Alan McElligot, os cangurus demonstraram comportamentos muito semelhantes àqueles que aparecem em animais domésticos, como cães, ou, até mesmo cavalos.

“Nossa pesquisa mostra que o potencial de comunicação intencional referencial para humanos por animais foi subestimado, o que sinaliza um desenvolvimento empolgante nessa área”, revela McElligot.