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Notícias / Arqueologia

Pesquisadores concluem que crânio de Broken Hill tem cerca de 300 mil anos

O fóssil, encontrado na África, é um dos mais bem conservados da espécie Homo heidelbergensis já encontrados

Wallacy Ferrari Publicado em 07/04/2020, às 10h21

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O crânio de Broken Hill em duas imagens retrato com aprimoramento digital - Museu de História Natural de Londres
O crânio de Broken Hill em duas imagens retrato com aprimoramento digital - Museu de História Natural de Londres

Cientistas da Universidade Griffith, na Austrália, com auxílio de uma equipe internacional especializada, conseguiu datar um crânio humano primitivo da espécie Homo heidelbergensis e outros fragmentos de ossos encontrados por mineradores na Zâmbia, em 1921. Com a análise, foi possível concluir que o crânio possui cerca de 300 mil anos.

Por via de métodos radiométricos, a datação revelou que os ossos pertenceram a um humano primitivo que tenha vivido entre 274 mil e 324 mil anos atrás, pondendo também dar novas perspectivas em relação ao processo de evolução humana na África, há cerca de 300 mil anos, com a coexistência de diferentes linhagens humanas.

O professor Rainer Grün, do Environmental Futures Research Institute, liderou a equipe que realizou o estudo, junto ao Museu de História Natural de Londres, que, por via dos colaboradores Chris Stringer e o curador sênior Michael Rumsey, cederam os materiais para a realização dos exames de datação.

Stringer, em entrevista ao jornal da Universidade Griffith, explicou a importância da datação: “O crânio era visto como parte de uma sequência evolutiva gradual e generalizada na África, de humanos arcaicos a humanos modernos. Agora parece que as espécies primitivas, como o Homo naledi, sobreviveu no sul da África, H. heidelbergensis estava na África Central, e as primeiras formas de nossa espécie existiam em regiões como Marrocos e Etiópia”.