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Notícias / Astronomia

Pesquisadores revelam como o gelo se forma no planeta Mercúrio

Os cientistas procuraram entender como seria possível existir gelo num planeta cuja temperatura é de 750 graus Fahrenheit

Gabriel Fagundes Publicado em 17/03/2020, às 12h37 - Atualizado às 13h00

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O planeta Mercúrio que foi estudado pelos pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia - Nasa
O planeta Mercúrio que foi estudado pelos pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia - Nasa

Os pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia analisaram a maneira que o gelo se forma no Mercúrio. Isso porque ele é o planeta mais próximo do Sol e, por isso, sua a superfície chega a medir 750 graus Fahrenheit, o que equivale a 398 graus Celsius.

Mediante ao que foi investigado, constatou-se que a formação d’água ocorre devido aos produtos químicos, como a hidroxila, que é existente na sua região e que passa a ser aquecida pela radiação solar, onde libera a água e o hidrogênio, que se encaminham para crateras profundas e distantes de toda a claridade e quentura, o que explica a formação do gelo. Para o pesquisador Thomas Orlando, da GeorgiaTech, “é um pouco como a música Hotel California”, pois “as moléculas de água podem observar as sombras, mas nunca podem sair”.

Mercúrio sendo mapeado para o entendimento da formação do gelo em sua superfície / Crédios: Gergia Tech

Apesar desses fatores, a mecânica dos compostos de hidroxila já se faz conhecer há muito tempo, porém, a equipe dos especialistas compreendem que seu trabalho expõe como esse sistema funciona no Mercúrio. Para Brant Jones, também cientista, “o mecanismo químico básico foi observado dezenas de vezes em estudos desde o final da década de 1960. Mas isso foi em superfícies bem definidas”.

Também discorre que "aplicar essa química em superfícies complicadas como as de um planeta é uma pesquisa inovadora, dado que “a equipe estima que, através do processo de transformação de hidroxila, mais de 11 bilhões de toneladas de gelo poderiam ter se formado no planeta ao longo de 3 milhões de anos.” “Esse processo também pode ajudar a explicar como o gelopode se formar em um asteróide.”