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Notícias / Paleontologia

Pesquisadores russos encontram ossada de mamute de pelo menos 10 mil anos

Os especialistas conseguiram recuperar diferentes partes do animal, que se encontrava em bom estado de conservação

Penélope Coelho Publicado em 28/07/2020, às 17h06

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Imagem ilustrativa de uma representação de mamute - Pixabay
Imagem ilustrativa de uma representação de mamute - Pixabay

Durante buscas realizadas em águas rasas num lago na Sibéria, na península russa de Yamal, pesquisadores se depararam com uma descoberta impressionante: restos mortais de um antigo mamute — que permaneceu em um estado de conservação impressionante. As informações são da agência de notícias Reuters.

De acordo com a publicação, a descoberta aconteceu no dia 23 de julho, os paleontólogos encontraram diversas partes do animal, como um pedaço do crânio, ossos da parte dianteira e costelas, além de tecidos moles que ainda estavam presos no mamute. Estima-se que o bicho tenha pelo menos 10 mil anos.

Os especialistas foram surpreendidos com a descoberta, já que achar essa grande quantidade de restos mortais não é algo tão corriqueiro. Atualmente, os especialistas trabalham para entender a idade que o animal tinha quando morreu.

Apesar da surpresa, o motivo da descoberta pode não ser tão feliz, acredita-se que nessa região, achados como esse possam ser mais comuns. Em um momento que as mudanças climáticas atingem o Ártico, aquecendo suas águas e derretendo o solo de algumas áreas que até então estavam escondidas.

"É claro que gostaríamos de encontrar as partes restantes, para entender o quão completo é esse achado. Sempre que resta tecido mole, é um material valioso para estudar", declarou a cientista Yevgeniya Khozyainova, para a Reuters.