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Notícias / Paleontologia

Pintura de lêmure gigante é encontrada em caverna no Madagascar

De acordo com pesquisadores, essa arte rupestre é uma das únicas representações dessa espécie extinta

Penélope Coelho Publicado em 29/06/2020, às 12h03

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Pintura rupestre de um lêmure preguiça - Divulgação /  Burney
Pintura rupestre de um lêmure preguiça - Divulgação / Burney

Um novo estudo revela evidências, desconhecidas até então, sobre espécie de animal gigante extinto há muitos anos atrás. As informações são do Journal of Island and Coastal Archaeology.

De acordo com a pesquisa, a caverna de Andriamamelo, localizada no oeste de Madagascar contém diversos artefatos históricos, porém, a descoberta que chamou a atenção dos exploradores foi uma arte rupestre localizada na parede interna da caverna.

O local abrigou uma grande variedade de animais da chamada megafauna, como por exemplo, elefantes enormes e lêmures do tamanho de gorilas. Entretanto, existiam poucas evidências de como esses bichos realmente eram, principalmente daqueles que são chamados de lêmures preguiça. Para os pesquisadores, as pinturas podem dar uma nova luz sobre o bicho gigante.

Segundo o pesquisador Julian Hume, o desenho encontrado é o único que faz uma representação dessa espécie, em toda a ilha de Madagascar. Complementando a pesquisa, Hume ainda afirmou que após diversas análises em fósseis antigos, os lêmures gigantes sobreviveram naquela região por um tempo maior do que se pensava até então.

Representação da megafauna em Madagascar / Crédito: Divulgação/ Julian Hume

“As datas mostraram que esses lêmures gigantes sobreviveram neste local até o último milênio, que é a data mais jovem para esse animal já relatado [...] Isso é provavelmente pelo menos mil anos depois que os humanos ocuparam Madagascar.", afirmou Hume.

Espécie desconhecida

Agora, os pesquisadores pretendem pesquisar mais sobre o animal. O que se sabe até então é que o lêmure-preguiça Babakotia era um bicho com dedos alongados e ossos curvados — que eram usados como ganchos para que ele pudesse ficar pendurado.

Os pesquisadores estão animados com a descoberta: "Eles eram realmente animais incríveis.", finaliza Julian.