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Notícias / Arqueologia

‘Poço da morte’ com 8 mil ossos de anfíbios é revelado em vila da Idade do Ferro

Esqueletos despedaçados de pelo menos 350 rãs e sapos que datam de 2 mil anos foram encontrados na Inglaterra

Redação Publicado em 16/06/2022, às 11h53

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Parte da vala onde foram descobertos os ossos na Inglaterra - Divulgação/MOLAHeadlandInfrastructure
Parte da vala onde foram descobertos os ossos na Inglaterra - Divulgação/MOLAHeadlandInfrastructure

Arqueólogos ingleses se surpreenderam ao descobrirem uma vala, apelidada de “poço da morte” , que continha 8 mil ossos de pelo menos 350 rãs e sapos, em um antigo assentamento em Cambridgeshire, que foi habitado durante a Idade do Ferro, entre 400 a.C e 70 d.C.

Em um comunicado, pesquisadores do Museu de Arqueologia de Londres informaram que o fosso foi encontrado ao lado de uma casa com layout circular e que não há evidências de que os anfíbios tenham sido comidos por humanos ou outros animais.

“Esta é uma descoberta intrigante e inesperada, que ainda estamos tentando entender completamente”, disse Vicki Ewens, arqueozoóloga do Museu de Arqueologia de Londres. “Esse acúmulo de restos de sapo pode ter sido causado por vários fatores diferentes, possivelmente interagindo por um longo período de tempo”.

O que causou o “poço da morte”?

Alguns dos ossos dos anfíbios recuperados do poço / Crédito: Divulgação/MOLAHeadlandInfrastructure

São inúmeras as possibilidades para a formação do “poço da morte” dos anfíbios. Uma hipótese pensada pelos cientistas é que rãs e sapos acabaram caindo na vala e não conseguiram escapar na época de reprodução durante a primavera, quando se moviam em massa em busca de águas para o acasalamento.

Os animais podem ainda ter morrido em decorrência de um vírus infeccioso, algo que aconteceu na década de 1980 com sapo no Reino Unido, que foram à óbito ao mesmo tempo por conta de um Ranavírus.

Segundo o portal LiveScience, a causa da morte dos anfíbios também pode ter sido um inverno especialmente frio ou, ainda, podem ter sido comidos por besouros e pulgões que infestavam a casa ao lado da vala.