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Notícias / Brasil

Polícial Civil investiga duas pessoas por furto de monumentos no Rio

Segundo o delegado do caso, as peças furtadas possuem valor histórico para colecionadores

Giovanna de Matteo Publicado em 28/09/2020, às 11h21

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Estátua furtada de monumento em homenagem a Marechal Deodoro, no Rio de Janeiro - Divulgação
Estátua furtada de monumento em homenagem a Marechal Deodoro, no Rio de Janeiro - Divulgação

A Polícia Civil do Rio investiga a participação de duas pessoas em receber e ocultar  monumentos históricos que foram furtados no Rio de Janeiro. De acordo com o delegado Tulio Pelosi, elas seriam responsáveis por terem recebido parte do monumento de homenagem à Marechal Deodoro, furtado em fevereiro deste ano. Segundo ele, as peças roubadas possuem valores históricos para colecionadores. 

"Descobrimos a existência de possíveis colecionadores destas peças, pois os valores históricos, às vezes, são mais valorosos que apenas o valor do metal derretido", declarou Pelosi.

A estátua que representa a mãe do primeiro presidente da República do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca, foi retirada do monumento e pesava 400 kg e 2,5 metros. O furto de monumentos no Rio é um problema frequente.

A Polícia Civil prendeu em flagrante na madrugada da quinta-feira, 24, dois homens que tentavam retirar uma estátua na Praça Onze. A dupla, que se manteve anônima, também está sob investigação por ter roubado parte do monumento de Noel Rosa, em Vila Isabel. Os itens estão avaliados em R$ 150 mil.

"Até o momento, temos conhecimento de dez peças roubadas por eles. Quatro foram recuperadas. Já sabemos que os executores foram responsáveis pelo [furto de peças] do monumento de Noel Rosa em Vila Isabel."

A prefeitura do Rio não informou o prejuízo que os furtos ou monumentos vandalizados provocam.

"Os técnicos estão fazendo a avaliação orçamentária caso a caso para estimar o valor de cada monumento ou peça que necessite ser refeita. Trata-se de um levantamento detalhado e minucioso; por isso, não há ainda valores estimados do prejuízo com os furtos dos monumentos", informou a Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Secretaria de Conservação.