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Notícias / Peru

Ponte do Império Inca desaba por falta de manutenção durante a pandemia

Por conta da quarentena, o tradicional ritual de reparação da ponte Q'eswachaka não pôde acontecer, resultando em sua queda

Pamela Malva Publicado em 26/03/2021, às 08h00

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Fotografia da milenar ponte Q'eswachaka - Divulgação
Fotografia da milenar ponte Q'eswachaka - Divulgação

Na última quarta-feira, 24, a autoridade cultural de Cusco, no Peru, anunciou com pesar que a antiga ponte Q'eswachaka desabou, por falta de manutenção. Construída durante o Império Inca, ela era restaurada todos os anos, mas acabou não recebendo os cuidados necessários durante a quarentena contra o Coronavírus, segundo o UOL.

Acontece que, anualmente, durante três dias entre maio e junho, camponeses de quatro comunidades do distrito de Quehue se reuniam para reconstruir a ponte suspensa — prática que foi freada pela pandemia. Nesse período, os agricultores utilizavam a 'ichu', uma fibra vegetal, para recriar os nós das cordas originais trançadas pelos Incas.

Hoje em dia, a ponte Q'eswachaca é a última deste tipo que ainda pode ser encontrada em bom estado de conservação no país, tendo mantido seu estado original por mais de cinco séculos. Agora, então, uma equipe técnica foi enviada para avaliar os danos e, eventualmente, fazer a manutenção do patrimônio Inca mais uma vez.

Com cerca de 28 metros de comprimento, a ponte fica a 3,7 mil metros de altura e foi considerada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, em 2013. Para as autoridades peruanas, ela é "é um exemplo palpável da continuidade de uma tradição cultural que existe desde os tempos pré-hispânicos".

Sobre a Covid-19

De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra mais de 12,3 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já passaram das 300 mil no país.  

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.  

De lá pra cá, a doença já infectou 126 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 2,7milhões de mortes.