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Notícias / Curiosidades

Por que roedores estão recebendo pequenas mochilas na Tanzânia?

Fotos curiosas dos animais viralizaram nas redes sociais

Redação Publicado em 08/06/2022, às 14h10

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Roedor do projeto "Ratos Heróis" na Tanzânia - Divulgação/APOPO
Roedor do projeto "Ratos Heróis" na Tanzânia - Divulgação/APOPO

Um novo projeto de uma ONG britânica está entregando pequenas mochilas a roedores na Tanzânia com um objetivo bastante heroico: o de ajudar em operações de busca por sobreviventes.

Embora animais frequentemente auxiliem os seres humanos nessas tarefas, o que vemos de maneira mais comum são cães farejadores. Mas a verdade é que nem sempre eles pode entrar nos escombros, visto que algumas passagens são bastante estreitas.

Buscando uma solução para isso, a organização sem fins lucrativos APOPO decidiu começar a treinar os ratos do país para atuarem em missões de resgate, equipando-os com uma mochila que porta um localizador e microfone para comunicação com vítimas em lugares pouco acessíveis.

Membros do projeto com roedor de mochila / Crédito: Divulgação/APOPO

"Os ratos são capazes de entrar em pequenos espaços para chegar às vítimas soterradas em escombros. Ainda não estivemos em uma situação real, temos um local de destroços simulado. Com as mochilas poderemos saber onde está o rato dentro dos escombros", explicou a líder do projeto, a cientista escocesa Donna Kean.

Segundo reportou o jornal Metro, o foco do projeto, denominado "Ratos Heróis", são áreas atingidas por terremotos. A APOPO conta, inclusive, com uma parceria com o governo da Turquia para a sua realização, pelo país ser mais propenso a sofrer com os abalos.

“Ratos Heróis”

O projeto possui base em Morogoro, na Tanzânia, e está treinando cerca de 170 roedores no país, sob a liderança de Kean. Os pequenos animais devem prestar ajuda aos humanos em atividades como detecção de minas terrestres e tuberculose por meio do faro. A última afeta principalmente o gado do país.

Para a líder da ação, os ratos são criaturas “sociáveis”, cujo trabalho desenvolvido ali deverá salvar vidas. A pesquisadora também afirmou que é um erro pensar que eles não são higiênicos e que os roedores são capazes de aprender rapidamente.