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Notícias / Manaus

Por R$12: Homem se recusa a pagar entrega e agride motoboy

Caso aconteceu em Manaus no último sábado, 5

Fabio Previdelli Publicado em 07/02/2022, às 16h22

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Motoboy sendo agredido - Divulgação/ Redes Sociais
Motoboy sendo agredido - Divulgação/ Redes Sociais

No último sábado, 5, o motoboyHery Silva, de 32 anos, foi vítima de agressões após fazer a entrega de um lanche por aplicativo na Zona Centro-Sul de Manaus. O episódio aconteceu em frente a um hospital e foi registrado por uma mulher que estava no local.  

De acordo com Hery, ao chegar ao local da entrega, informou ao cliente que o valor da corrida era de R$ 12. Entretanto, o sujeito só tinha a metade do valor e informou que faria o restante do pagamento por pix. 30 minutos depois da entrega, o motoboy lhe entregou o dinheiro e resolveu devolver o pedido. Foi nesse momento que as agressões começaram.

Conforme contou ao G1, ele ficou cerca de 10 minutos sendo imobilizado. Após esse tempo, o cliente resolveu lhe pagar. O motoboy registrou um boletim de ocorrência no 1º Distrito Integrado de Polícia da capital. Veja o vídeo que viralizou nas redes sociais!

"Era uma entrega de um aplicativo e, assim como outros, ele abre a possibilidade para que o cliente pague em dinheiro. Só que ele não tinha dinheiro suficiente. E nesse caso, o procedimento é retornar com a mercadoria para o remetente. Quando eu virei as costas, após ter esperado por 30 minutos, ele achou que eu estava sendo rude, me derrubou e começou a me agredir", diz. 

Assustado com a situação, Hery disse que não pensou em reagir, apenas fez de tudo para que o homem não o batesse. "Em nenhum momento ofereci resistência. Sou acostumado com esse tipo de coisa na academia, não ia me envolver em briga de rua, jamais. Eu fiquei imobilizado. A única coisa que consegui fazer foi espalmar a mão para evitar com que ele me agredisse. Ele não permitiu que eu saísse, inclusive me ameaçou, disse que me conhecia, sabia onde eu morava. Segundo ele, é meu vizinho".

O motoboy conta que a situação só se acalmou depois que o homem rasgou sua bolsa e levou a encomenda. Após tudo o que passou, ele diz se sentir com medo de continuar trabalhando. 

Ninguém vai me tirar da situação que eu encontro hoje e me dar um novo trabalho. Vou ter que exercer essa profissão, mas e quando eu sair? Me sinto um alvo. Somos alvos de trânsito, de ladrões e agora mais isso? Até o cliente que a gente tá beneficiando nos agride, nos humilha, cospe na gente. Como é isso? Não pode ser assim", completou.