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Notícias / Coronavírus

Porque nome da Ômicron pulou letras do alfabeto grego?

A OMS deu um nome à variante diferente da ordem esperada

Isabela Barreiros Publicado em 01/12/2021, às 07h37

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Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/Pixabay/fernandozhiminaicela
Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/Pixabay/fernandozhiminaicela

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem usado letras do alfabeto grego para dar nome às variantes de covid-19 desde maio. A principal foi a Delta, mas também contamos com Épsilon, Iota e Lambda.

Na última semana, o mundo se deparou com a identificação da mais nova cepa do coronavírus, detectada pela primeira vez na África do Sul e de nome científico B.1.1.529. A expectativa era de que a organização nomeasse a variante da próxima letra grega, Nu.

No entanto, como foi possível perceber, a cepa recebeu o nome de Ômicron, a 15ª letra do alfabeto grego. Assim como Nu, a letra seguinte, Xi, também foi ignorada pela agência de saúde, como relata a CNN News.

“Nu é facilmente confundido com ‘novo’ [em inglês] e Xi não foi usado porque é um sobrenome comum”, explicou a OMS.

“E as melhores práticas da OMS para nomear novas doenças sugerem ‘evitar ofender quaisquer grupos culturais, sociais, nacionais, regionais, profissionais ou étnicos’”, acrescentou.

A letra grega Xi se parece muito com o sobrenome chinês Xi, a exemplo do líder da China Xi Jinping. A ideia é não aproximar o nome da variante a nenhuma região ou país, a fim de não estigmatizar os locais.

Além disso, a OMS já havia dito, em maio, que nomes científicos para doenças “podem ser difíceis de dizer e lembrar, e estão sujeitos a relatórios incorretos”. “Como resultado, as pessoas muitas vezes recorrem a chamar as variantes pelos locais onde são detectadas, o que é estigmatizante e discriminatório”, completa.