Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Ucrânia

Presidente da Ucrânia diz que Kremlin aprovou invasão e rebate acusação de neonazismo

Volodymyr Zelensky fez um discurso aos cidadãos russos nesta quarta-feira, 23

Redação Publicado em 23/02/2022, às 23h17

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Volodymyr Zelensky durante o discurso - Divulgação/Vídeo/CNN Internacional
Volodymyr Zelensky durante o discurso - Divulgação/Vídeo/CNN Internacional

Através de um vídeo divulgado nesta quarta-feira, 23, Volodymyr Zelensky, atual presidente da Ucrânia, fez um discurso direcionado aos cidadãos da Rússia.

O mandatário afirmou que a 'liderança' aprovou que soldados e 'milhares de veículos militares' tem aprovação para dar um passo adiante na Ucrânia.

“Quero me dirigir a todos os cidadãos russos. Não como presidente. Dirijo-me aos cidadãos russos como cidadão da Ucrânia”, disse o presidente, enquanto falava em russo. “Existem mais de 2000 km de fronteira comum entre nós. Seu exército está ao longo dessa fronteira agora. Quase 200 soldados. Milhares de veículos militares. Sua liderança aprovou que eles dessem um passo adiante, para o território de outro país”, diz Volodymyr.

Durante o discurso, ele disse que ligou para Putin, contudo, não teve sucesso na tentativa: o presidente não o atendeu.

Ao mesmo tempo, o presidente da Ucrânia enfatizou que as acusações de que os ucranianos são 'neonazistas' são falsas. 

“Estão dizendo a vocês que somos nazistas. Como pode uma nação que deu 8 milhões de vidas para combater o nazismo apoiá-lo? Como posso ser nazista? Conte ao meu avô sobre isso”, explicou o presidente.  "Ele esteve, durante toda a guerra, na infantaria do exército soviético e morreu como coronel na Ucrânia independente."

“Estão dizendo a vocês que odiamos a cultura russa? Como alguém pode odiar a cultura? Alguma cultura? Os vizinhos sempre se enriquecem culturalmente, mas isso não os torna um, não nos dissolve em vocês”, explicou Volodymyr. "Nós somos diferentes. Mas não é motivo para sermos inimigos."