Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Hard News

Preso na Tailândia, brasileiro não pode falar com sua família: 'Não vou sair dessa'

Jordi Vilsinski Beffa também terá de contratar um advogado tailandês, pois o país não permite defesa por outros brasileiros

Redação Publicado em 23/02/2022, às 15h05

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Jordi Vilsinski Beffa enquanto ainda estava aqui no Brasil - Divulgação / Arquivo Pessoal
Jordi Vilsinski Beffa enquanto ainda estava aqui no Brasil - Divulgação / Arquivo Pessoal

Um dos brasileiros presos por tráfico de drogas na Tailândia, em prisão provisória desde o dia 14 de fevereiro, Jordi Vilsinski Beffa, de 24 anos, está em uma situação bastante complicada, dentre as dificuldades de sua prisão.

O nativo de Apucarana, no Paraná, não pode falar com seus familiares e precisará contratar um advogado na Tailândia, já que não permitem um brasileiro na defesa.

A família, muito preocupada, no entanto, procurou um advogado aqui no Brasil, Petrônio Cardoso, e têm investido tudo na defesa de Vilsinski Beffa, de maneira a conseguir trazê-lo para terras brasileiras para responder por seus crimes. O homem foi preso com Mary Hellen Coelho Silva e um terceiro, com 9 quilos de cocaína, em Bangkok.

De acordo com a cobertura do portal de notícias Plural, a defesa de Jordi Vilsinski Beffaiguala seu caso ao de Coelho Silva, ambos sendo supostas ‘mulas’, só carregando a droga entre países, algo pelo qual podem ser pagos até 4 mil dólares, equivalente a cerca de 20 mil reais. Anteriormente, Jordi era funcionário de uma fábrica com carteira assinada.

“Se você for ver o caso da Mary Hellen, é semelhante. Uma pessoa que nunca teve nenhum tipo de envolvimento com o tráfico, que tinha emprego e que de uma hora para outra pede demissão e decide fazer uma viagem. Ele [Jordi] é um rapaz que não ostentava, não tem carro, não tem celular de grande valor. Ele também é vítima do tráfico”, explicou Cardoso.

O único contato que o brasileiro teve com sua família foi através de um curto áudio. Além disso, Jordi Vilsinski Beffa só poderá entrar em contato com advogados tailandeses após o fim de seu período de isolamento social. 

No áudio, enviado para um amigo próximo quando conseguiu acesso a seu celular rapidamente, Vilsinski Beffa pediu para que o tomassem cuidado de sua família e declarou o carinho que sente por seus amigos e familiares.

"Qualquer coisa, cuida dos meus aí. Tá bom. Obrigado, irmão. Abraço. Não vou sair dessa", Jordi falou na gravação.