Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Mundo

Primeiro transplante de pulmões incompatíveis é feito na Espanha

Um bebê com poucos meses de vida foi salvo graças o procedimento, confira

Alan de Oliveira | @baco.deoli | sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 03/06/2022, às 12h34

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem de um médico durante a realização de um transplante - Getty Images
Imagem de um médico durante a realização de um transplante - Getty Images

Médicos de um hospital espanhol da região de Valência, realizaram em janeiro, um transplante bipulmonar com sucesso, em um bebê com incompatibilidade de tipo sanguíneo. Foi a primeira intervenção do mundo com essas características, usando uma técnica para evitar a rejeição nos pulmões do doador.

Este é o primeiro procedimento a usar uma filtração de plasma com absorção imunológica, procedimento que permite a utilização de pulmões incompatíveis na cirurgia.

Segundo a declaração do chefe do serviço de Cirurgia Torácica e Transplante Pulmonar da unidade de saúde, Gabriel Sales, para a Agência Efe, “no momento, em junho, a criança está muito bem e quase pronta para ir para casa".

O médico explicou que a criança chegou ao hospital com um vírus respiratório que piorou sua hipertensão pulmonar, então ela teve que ser internada na unidade de terapia intensiva do hospital.

Após a detecção de insuficiência pulmonar sistêmica, com uma hipertensão pulmonar que deteriorava o coração e impossibilitava a ventilação, foi preciso sedar o bebê para preparar os procedimentos. Após a conclusão dos exames, foi determinado que o melhor caminho, seria através de um transplante.

Como foi feito o transplante?

Um fator que aliviou os médicos foi ter um órgão à disposição rapidamente. A demora poderia fazer a criança perder os sinais vitais. Com a ideia de fazer algo diferente, por meio da utilização de pulmões incompatíveis, foi possível realizar o procedimento de mais de duas horas, dado a apuração dos fatos pelo portal UOL.

Até hoje, para poder utilizar os órgãos sem compatibilidade, era preciso fazer "uma troca de todo o plasma sanguíneo, gerando algumas complicações a mais no próprio transplante".

Logo após o fim das ações médicas, o pequeno paciente foi levado para local de observação clínica, onde permanece até hoje e que brevemente deixará, para o retorno ao seu lar.