Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Entretenimento

Projeto da Globo sobre a dura saga das polacas será produzido

“O Fim da Inocência” contará a história das mulheres judias traficadas para virarem prostitutas, diz colunista

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 14/12/2021, às 11h00 - Atualizado às 14h40

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustrativa - Pixabay
Imagem meramente ilustrativa - Pixabay

Uma ideia antiga da emissora Globo era a criação de uma obra que retrata a história das polacas, mulheres judias traficadas ao Brasil e vendidas à prostituição, no entanto, o projeto foi colocado para trás.

Na última sexta-feira, 10, a coluna de Patrícia Kogut, no O Globo, revelou que “O Fim da Inocência”, o programa inspirado pelas polacas, sairá do papel em 2022.

A emissora visa filme e série baseados na história real, como um projeto duplo, e a obra pode contar com grandes nomes, como Tony Ramos, Alexandre Nero e Flávio Araújo e Jaqueline Vargas no roteiro.

Além disto, a direção de “O Fim da Inocência” está nas mãos de João Jardim, responsável por obras como “Pro Dia Nascer Feliz”, de 2005.

A ideia será contar a história de Rebeca, uma jovem judia polonesa que vem para a nação brasileira no começo do século passado, século 20, e vira refém de uma rede de prostituição, infelizmente algo muito comum nas histórias das polacas

Criando comunidades, ajudando umas às outras e se auto-protegendo, as polacas retratam uma história triste de tráfico sexual e exclusão de sua própria comunidade, mas, também contam uma narrativa de apoio e sobrevivência, como contou o diretor do Cemitério Israelita do Butantã, Guilherme Faiguenboim, ao site Aventuras na História.

“Eram repudiadas pelos judeus normais, tinham que se virar. Tinham cemitério próprio, uma sociedade que ajudava as que ficavam doentes, que ficavam velhas, como uma segurança social. Elas tinham a sinagoga delas! E não eram só mulheres que participavam, tinha alguns homens que eram os cafetões”.