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Notícias / Padre Júlio Lancellotti

Projeto de lei aprovado na CCJ da câmara leva nome de "Padre Júlio Lancellotti"

O projeto de lei "Padre Júlio Lancellotti" visa o combate à arquitetura hostil

Redação Publicado em 03/08/2022, às 18h41

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Projeto de lei "Padre Júlio Lancellotti" aprovado na CCJ da câmara  necessita de aprovação em plenário - Reprodução/Vídeo/OArcanjoNoAr
Projeto de lei "Padre Júlio Lancellotti" aprovado na CCJ da câmara necessita de aprovação em plenário - Reprodução/Vídeo/OArcanjoNoAr

Um projeto de lei que visa combater "arquitetura hostil", se aprovado, deverá receber o nome de Padre Júlio Lancellotti em homenagem ao sacerdote católico conhecido por sua luta em favor das pessoas em situação de pobreza.

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, já aprovou a lei que agora só necessita da aprovação em plenário para o uso do nome do clérigo. O projeto é de autoria do senador Fabiano Contarato (PT) e o relator na CCJ foi o deputado Orlando Silva (PCdoB).

O projeto de lei tem como objetivo combater a "arquitetura hostil", que é composta de  técnicas que visam a imposição de obstáculos à permanência em espaços públicos por pessoas em situação de rua. 

Como informa o UOL,  "espetos pontiagudos, pavimentações irregulares, pedras ásperas, bancos sem encosto, jatos d'água, cercas eletrificadas ou de arame farpado e muros com cacos de vidro" e equipamentos e métodos construtivos serão proibidos de serem utilizados para impedir a ocupação desses espaços.

Trabalho em favor da população pobre

O Padre Júlio Lancellotti, realiza trabalhos em prol da população em situação de pobreza através da Pastoral do Povo de Rua. O sacerdote é conhecido por sua atitude ativa nas redes sociais, onde encontrou espaço para denunciar a "aporofobia", aversão ao pobre.

Um episódio marcante envolvendo o padre, ocorreu em fevereiro do ano passado, quando ele quebrou a marretadas, pedras colocadas embaixo de pontes para que as pessoas em situação de rua não pudessem se abrigar ali. 

O padre falou em entrevista ao Uol, que o projeto de lei visa a superação da hostilidade que as cidades tem com relação a ocupação desses espaços públicos, mas que não está propondo a utilização desses locais como moradia.

"O que é importante ressaltar é que nós não propomos a utilização desses espaços como moradia, mas a superação da hostilidade que as cidades têm em relação à população de rua, que é um sintoma da falta de hospitalidade. Onde há muita hostilidade é porque não há hospitalidade". 


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