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Notícias / Brasil

Projeto de lei quer dar o nome ‘Henry Borel’ a escola no Rio de Janeiro

De acordo com a deputada Martha Rocha, a homenagem seria uma ‘forma de lembrar que tragédias como essa jamais deveriam acontecer em nossa sociedade'

Redação Publicado em 28/04/2021, às 15h09

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Fotografia do pequeno Henry na piscina - Divulgação/Leniel Borel
Fotografia do pequeno Henry na piscina - Divulgação/Leniel Borel

De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira, 28, pelo portal de notícias G1, a deputada Martha Rocha do PDT deu início a um projeto de lei para nomear uma escola da rede estatual do Rio de Janeiro de ‘Henry Borel – menino Henry’.

Segundo revelado na publicação, o projeto foi protocolado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), desde a última terça-feira, além de também já ter sido publicado no Diário Oficial do estado.

Agora, sabe-se que o projeto será encaminhado para as comissões de Constituição e Justiça; de Educação; e de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso. Caso passe por aprovação nessas instâncias, também terá que ser sancionado pelo governador do RJ para entrar em vigor.

De acordo com Martha, nomear a escola dessa maneira seria uma homenagem ao menino Henry Borel, de quatro anos de idade. O garotinho foi morto no último dia 8 de março; o padrasto e a mãe são investigados pelo crime.

"Henry era uma criança cheia de vida, que a teve ceifada de forma prematura. Como forma de lembrar que tragédias como essa jamais deveriam acontecer em nossa sociedade, melhor forma não há do que homenagear o menino Henry dando o seu nome a uma escola pública da rede pública estadual de ensino”, informou a deputada.


Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021, o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.