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Notícias / Crimes

Promotor acredita que Madeleine McCann tenha sido morta em Portugal

Declaração vem menos de uma semana depois que o investigador Hans Christian Wolters ter dito que encontrou “a peça que faltava no quebra-cabeça” para solucionar o caso

Fabio Previdelli Publicado em 18/05/2021, às 13h27

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Cartaz com a foto de Madeleine McCann - Getty Images
Cartaz com a foto de Madeleine McCann - Getty Images

Na semana passada, como noticiou a equipe do site do Aventuras na História, os promotores que investigam o caso de Madeleine McCann informaram que encontraram uma importante evidência para solucionar o desaparecimento da menina de uma vez por todas.  

"Não posso divulgar o tipo de prova que recebemos, não é forense, posso dizer isso, mas é uma nova evidência circunstancial que acrescenta à teoria de trabalho de que ele [Christian Brueckner] é o homem responsável. Esses novos desdobramentos aumentam o caso que estamos construindo contra nosso principal suspeito”, declarou o líder da investigação Hans Christian Wolters.  

Para Hans, essa seria “a peça que faltava no quebra-cabeça”. Agora, em entrevista ao jornal britânico The Mirror, Wolter diz crer que Maddie, como era chamada pelos pais, foi realmente assassinada.  

Na conversa, o promotor afirmou ter uma “evidência concreta” de que Christian Brueckner matou Madeleine ainda quando estava em Portugal. “Estou otimista que vamos resolver esse caso”, afirmou.  

Relembre o caso 

Madeleine, de apenas 3 anos, estava com seus outros dois irmãos mais novos quando foi dada como desaparecida em 3 de maio de 2007, na vila da Luz, em Portugal.

Em um primeiro momento, a garota britânica, que estava sozinha no apartamento alugado pelos pais dela durante as férias da família, teria saído sozinha do local. De imediato, o desaparecimento tornou-se notório pela velocidade com que as notícias eram divulgadas pela mídia. A fama do acontecimento ajudou os pais da criança a terem esperança de que poderiam encontrar sua filha. Entretanto, foi em vão.

Eles foram, inclusive, grandes suspeitos pelo desaparecimento da menina. A opinião popular criticou amplamente Kate e Gerry McCann por terem deixado três crianças tão novas sozinhas enquanto jantavam em um restaurante próximo.

Ao serem interrogados pela polícia, os dois afirmaram que preferiam deixar os pequenos sozinhos a deixarem os cuidados delas com estranhos. Porém, a afirmação não se sustenta, uma vez que as crianças passaram a tarde (sozinhos) em uma creche do resort, justamente na presença de estranhos.

Os pais de Madeleine com um pôster usada nas buscas da menina / Crédito: Getty Images

Até certo ponto, a maior teoria acerca do desaparecimento da garota é que os pais teriam matado acidentalmente a criança. Madeleine teria sido vítima de negligência ou de excesso de um calmante. 20 dias após o desaparecimento da criança, vários indícios de fluídos corporais com o DNA da menina foram encontrados em um carro alugado pelo casal. Entretanto, as evidências encontradas jamais conseguiram provar o envolvimento dos dois na morte de Maddie — posteriormente, em setembro passado eles foram, enfim, considerados inocentes pelos promotores.

Último ano de investigações

Em julho do ano passado, entretanto, tudo mudou. Após mais de treze anos de buscas, a Scotland Yard anunciou que encontrou um novo suspeito para o crime: trata-se de Christian Brückner, que foi condenado em 2019 por estuprar uma idosa na mesma cidade onde Madeleine desapareceu.  

Além do caso McCann, o alemão também é investigado pelo sumiço da menina Inga Gehrike, de cinco anos, que sumiu durante um churrasco em família em 2015, segundo aponta matéria publicada pela equipe do site do Aventuras na História no ano passado. 

Retrato de Christian Bruckner / Crédito: Divulgação/ Departamento de Polícia

De lá pra cá, o cerco foi se fechando cada vez mais contra Christian que, inicialmente estava preso por um outro crime, mas que acabou sendo relacionado como principal suspeito da promotoria alemã. 

No final do ano, os detetives que investigam o sumiço de Maddie afirmaram que pretendiam encerrar o caso em 2021, algo que parece que se confirmará nas próximas semanas, visto que cada vez mais pistas concretas levem os promotores para uma solução — mesmo que ela seja a pior possível para o país da garota, que completaria 18 anos no último dia 12 de maio.