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Notícias / Ucrânia

Putin apresenta condições para fim da Guerra: “Acaba em um instante”

Reivindicações foram expostas hoje, 7, por porta-voz do Kremlin

Fabio Previdelli Publicado em 07/03/2022, às 15h19

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Imagem de protestos contra Putin - Getty Images
Imagem de protestos contra Putin - Getty Images

A Ucrânia já conhece as exigências do presidente russo Vladimir Putin para cessar a Guerra no páis. A invasão da Rússia já se estende por quase duas semanas. As informações foram compartilhadas por Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin. 

Em entrevista à Reuters, Peskov disse que caso as exigências fossem atendidas, a invasão “acaba em um instante”. Para isso, Kiev teria que se render militarmente; a Ucrânia teria que reconhecer a Crimeia, anexada em 2014, como território russo; e também reconhecer as repúblicas separatistas do Donbass (Donetsk e Lugansk), no leste do país, como territórios independentes. 

Além do mais, o ponto mais importante é que a Ucrânia teria que mudar sua Constituição para garantir que nunca se juntaria à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), à União Européia (UE) ou à qualquer outro bloco. 

Eles deveriam fazer emendas à sua Constituição segundo as quais a Ucrânia rejeitaria qualquer intenção de entrar em qualquer bloco. Também falamos sobre como eles deveriam reconhecer que a Crimeia é território russo e que eles precisam reconhecer que Donetsk e Lugansk são estados independentes. E é isso. Acaba em um instante”, disse Peskov.

O porta-voz diz que as condições já foram informadas aos ucranianos na semana passada, durante as reuniões que aconteceram em Belarus. Uma terceira rodada de negociações está marcada para acontecer hoje, 7, na nação aliada à Moscou.  

Ele ainda declarou que a Rússia não irá fazer mais reivindicações territoriais sobre a Ucrânia. Entretanto, não disse como ficará a situação nas regiões que vivem sob intenso cerco, como a cidade de Mariupol. 

“Nós realmente estamos terminando a desmilitarização da Ucrânia. Nós vamos terminar isso. Mas o principal é que a Ucrânia cesse sua ação militar. Eles deveriam parar sua ação militar e então ninguém atirará”, continuou. O governo de Volodimir Zelenski, entretanto, já rejeitou sua ‘rendição’.