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Notícias / Coronavírus

Recorde trágico: Manaus tem maior número de enterros dentro de 24h desde início da pandemia

É a quinta vez que a cidade quebra o próprio recorde apenas no último mês, mostrando quão drástico é o estado de emergência enfrentado pela região

Ingredi Brunato Publicado em 17/01/2021, às 12h00

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Sepultamento de diversos caixões em vala comum, o que ocorreu em Manaus durante 2020 - Divulgação/Chico Batata
Sepultamento de diversos caixões em vala comum, o que ocorreu em Manaus durante 2020 - Divulgação/Chico Batata

O país voltou os olhos para a capital do estado do Amazonas nos últimos tempos após os hospitais locais, lotados de infectados com coronavírus, começarem a sofrer com a falta de cilindros de oxigênio — o que é fundamental para garantir a sobrevivência dos pacientes em estado grave. 

Além do recorde de internações por covid-19, Manaus ainda superou a si mesmo de outra forma preocupante: tendo um total de 213 enterros apenas na última sexta-feira, 15. É o quinto dia consecutivo em que a cidade quebra seu recorde de sepultamentos diários, pintando um quadro drástico. 

O estado de emergência vivido pela capital amazonense é uma consequência direta do colapso de seus hospitais, e indireta da falha da prefeitura em garantir que seus cidadãos seguissem as medidas de contenção do coronavírus durante as festas de fim de ano. 

Entre os falecidos, 102 foram vítimas da pandemia, e sete estavam com suspeita do vírus. A primeira vez que Manaus teve uma alta em seu número de enterros diários foi em abril de 2020, no início da pandemia.

Sobre coronavírus no Brasil

Uma pesquisa divulgada em 18 de novembro por Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, apontou que os dados epidemiológicos da covid-19 no Brasil apontam que o acréscimo de casos em outubro e novembro indicam que o país passa por uma segunda onda de contaminação.

Na ocasião, o pesquisador explicou que o acréscimo será "mais parecido com o dos EUA do que com o da Europa, porque a Europa conseguiu controlar de verdade a transmissão, que voltou com força depois do verão, quando as pessoas foram viajar e trouxeram novas cepas do vírus para casa".

Até o momento de publicação dessa notícia, o Brasil tinha 8.393.492 infectados e 208.246 mortes desde o início da pandemia.