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Notícias / Mundo

Recorde viral: Mulher espanhola pega Covid duas vezes em 20 dias

A paciente era uma profissional da área da saúde, de forma que sofria constante exposição ao vírus

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 26/04/2022, às 14h08

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Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/ Freepik/ jcomp
Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/ Freepik/ jcomp

Durante a edição de 2022 do Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas, um grupo de pesquisadores apresentou o curioso caso de uma mulher que contraiu o coronavírus duas vezes em 20 dias, estabelecendo assim um período recorde de reinfecção

A paciente, que mora na Espanha, é uma profissional de saúde que foi diagnosticada com o vírus pela primeira vez através de um teste de rotina no dia 20 de dezembro de 2021, de acordo com as informações repercutidas pelo portal Globo. 

Já em 10 de janeiro deste ano, a mulher, que havia terminado sua quarentena e trabalhava normalmente, começou a apresentar uma série de sintomas gripais. Ao realizar outro teste, ela confirmou que, de novo, estava com covid-19. 

Conforme apurado pelos especialistas, a profissional de saúde espanhola contraiu duas cepas diferentes: primeiro, foi infectada com a variante Delta, e depois com a Ômicron. Após o período, ela foi capaz de recuperar-se sem maiores problemas. 

Uma informação válida de destacar é que a mulher descrita no caso estava vacinada e recebera a dose de reforço. 

Quão seguros estamos? 

"As pessoas que tiveram covid-19 não podem assumir que estão protegidas contra a reinfecção, mesmo que tenham sido totalmente vacinadas", apontou Gemma Recio, que liderou o estudo citado, ainda conforme a Globo. 

Em vista dessa conclusão, os profissionais destacaram a necessidade de monitorar a circulação do agente infeccioso mesmo depois que a maior parte da população é vacinada, uma vez que suas mutações podem mudar o que sabemos dele e quão eficiente é a proteção oferecida pelos imunizantes. 

Por fim, é relevante lembrar que as vacinas foram até então bem-sucedidas em reduzir a gravidade dos quadros de covid-19 daqueles que contraíram o patogênico, permitindo que os hospitais não sejam sobrecarregados com as internações, como ocorreu em outros períodos da pandemia.