Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Bélgica

O que já disse o Rei Philippe sobre o passado colonial belga no Congo

Líder da Bélgica desde 2013, o monarca já falou sobre as atrocidades cometidas no país africano durante o regime de Leopoldo II

Redação Publicado em 30/06/2020, às 15h00 - Atualizado em 03/02/2023, às 10h40

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fotografia de Philippe, o Rei da Bélgica - Wikimedia Commons
Fotografia de Philippe, o Rei da Bélgica - Wikimedia Commons

Em meados de 1880, Leopoldo II tomou posse do Congo e transformou o Estado Livre do Congo em uma propriedade particular. Assim, por 30 anos, políticas de trabalho forçado foram instaurados no país, a fim de aproveitar o marfim e a borracha da nação.

Pela primeira vez na história política da Bélgica, o Rei Philippe lamentou a crueldade e truculência usadas pelo regime colonial belga no Congo. As desculpas foram enviadas ao presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, em junho de 2020.

Gostaria de expressar meus mais profundos pesares por essas feridas do passado”, escreveu o Rei Philippe. Na carta, o monarca também comentou o momento atual, no qual a “dor é reacendida pela discriminação ainda presente nas nossas sociedades".
Jovem do congo com mão amputada, ao lado de oficial belga / Crédito: Wikimedia Commons

Em referência ao passado, o Rei Philippe afirmou que, durante a administração de Leopoldo II, “foram cometidos atos de violência e crueldade, que ainda pesam na nossa memória coletiva”. Sobre o período que se seguiu, entre 1908 a 1960, o monarca escreveu que a colônia belga no Congo também “causou sofrimento e humilhação".

A fim de mudar o rumo da história e em homenagem às vítimas dos regimes, Philippe ainda afirmou que irá "combater todas as formas de racismo". Por fim, o monarca escreveu: "Encorajo a reflexão iniciada pelo nosso parlamento para que a nossa memória seja definitivamente pacificada”.