“A Favorita”, dirigido por Yórgos Lánthimos (“A Lagosta”), é o líder de indicações ao BAFTA e retrata as intrigas na corte de Ana da Grã-Bretanha (r. 1702-1714)
Alana Sousa Publicado em 22/01/2019, às 14h00
Na Inglaterra do século 18, Sarah Churchill, a Duquesa de Marlborough exerce sua influência na corte como amiga, conselheira e amante secreta da rainha Ana. Porém, seu posto, é ameaçado pela chegada de Abigail, uma nova criada que logo se torna a queridinha da majestade e agarra com vontade à oportunidade única.
Essa é a sinopse do filme A Favorita, do diretor Yórgos Lánthimos, que traz como protagonistas as atrizes Olivia Colman no papel da rainha Ana, Rachel Weisz como Sarah Churchill, e Emma Stone como a criada Abigail. O longa já foi lançado nos Estados Unidos, e está sendo bem avaliado pela crítica, dando o prêmio Globo de Ouro de melhor atriz à Olivia Colman, e liderando com 12 indicações no BAFTA, conhecido como oscar britânico.
Em entrevista ao jornal O Globo, o diretor Yórgos conta: “Embora inspirado em personagens reais, eu e os roteiristas Deborah Davis e Tony McNamara tomamos diversas liberdades históricas. Não queria fazer outro filme de época qualquer, dominado pelo olhar masculino”.
O projeto começou a ser desenvolvido há nove anos, mas só agora está sendo executado. E em boa hora, já que o filme é um dos favoritos para ser indicado ao oscar.
A rainha Ana da Inglaterra reinou entre 1702 e 1713, e é representada na obra como uma figura de personalidade forte, atormentada por crises de gota e o trauma da perda de 17 filhos, todos eles substituídos – simbolicamente - por cada um dos coelhos que são criados em seus aposentos.
Ana adoeceu gravemente em março de 1714, mas foi em 30 de julho que sofreu o derrame fatal. Em 1 de agosto 1714 aos 49 anos de idade, a rainha falecia. Ela foi a última monarca da Casa de Stuart.
A Favorita estréia em 24 de Janeiro de 2019 nos cinemas brasileiros.
