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Notícias / Astronomia

Resíduo orbital atinge peça externa da Estação Espacial Internacional, diz NASA

Ainda que o braço robótico tenha sido impactado, suas funções permanecem intactas

Alana Sousa Publicado em 02/06/2021, às 14h55

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Imagem ilustrativa da Estação Espacial Internacional - Divulgação/NASA
Imagem ilustrativa da Estação Espacial Internacional - Divulgação/NASA

Um braço robótico da Estação Espacial Internacional foi atingido por um resíduo orbital no início de maio. Após inspeções, a NASA e a Agência Espacial Canadense anunciaram que o equipamento continua funcionando, confirmou a CNN Brasil.

O detrito, que ainda não se sabe o que é, atingiu o braço que fica na parte externa da estação, e auxilia astronautas a realizarem tarefas mais complexas. Ainda que a cobertura térmica da peça tenha sido danificada, especialistas afirmam que suas funções permanecem intactas.

“Apesar do impacto, os resultados de uma análise em processo indicam que a performance do braço não foi afetada”, diz trecho do comunicado divulgado pela agência. “A segurança dos astronautas a bordo do laboratório em órbita permanece como a principal prioridade de todos os parceiros da Estação”.

Os impactos de detritos com a estação espacial não são incomuns, por estar a 407 quilômetros de distância da Terra, alguns objetos pequenos, como pedaços de rochas e partículas de poeira não conseguem ser rastreados por satélites e, assim, colidem com a estação.

Os primórdios do sistema solar

Alguns corpos do sistema solar são conhecidos desde a Antiguidade, já que são visíveis a olho nu. Mas foi apenas anos depois que o homem começou a entender o que realmente se passa no céu – inclusive a perceber que a Terra não era o centro do Universo. 

Ptolomeu, astrônomo de Alexandria, lançou a teoria de que a Terra é o centro do Universo e os corpos celestes giram em torno dela. Além do Sol e da Lua, já eram conhecidos Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno – todos vistos a olho nu. Por conta da cor, Marte recebeu dos romanos o nome do deus da guerra. Na Ásia, era a “Estrela de Fogo”. No Egito, “O Vermelho”.

Já outro grande momento se deu com o polonês Nicolau Copérnico, que virou o mundo do avesso ao elaborar, a partir de 1514, uma teoria que corrigia as ideias de Ptolomeu (e também do filósofo Aristóteles). A Terra não é o centro do Universo: é apenas um planeta que gira em torno do Sol. Nascia a teoria heliocêntrica.

Em 1610, Galileu Galilei descobriu quatro satélites de Júpiter, entre eles Ganimedes (a maior lua do sistema solar). Ele tornou-se um defensor da teoria de Copérnico e acabou julgado pela Inquisição. Para não ser condenado, declarou que a teoria era apenas uma hipótese e deu um tempo nos estudos – só retomados sete anos mais tarde.