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Notícias / Espaço

Robô da Nasa inicia missão que busca por vida em Marte

O rover Perseverance pousou no planeta vermelho há mais de um ano

Redação Publicado em 17/05/2022, às 11h08

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Rover Perseverance em Marte - Divulgação / NASA / JPL-Caltech
Rover Perseverance em Marte - Divulgação / NASA / JPL-Caltech

O robô Perseverance da Nasa irá iniciar um ponto chave da missão em Marte mais de um ano após pousar no planeta vermelho. Agora, é esperado que o rover comece a buscar por sinais de vida na região enquanto escala um antigo delta na Cratera Jazero.

Cientistas acreditam que o delta —, como é chamada a terminação de um rio em um mar ou lago, onde há a divisão do curso da água em canais, — tenha se formado há bilhões de anos com o acúmulo de sedimentos levados por um antigo rio até a foz do lago que existia na cratera.

“O delta na cratera Jezero é o principal alvo astrobiológico do Perseverance. Estas são as rochas que provavelmente têm o maior potencial para conter sinais de vida antiga e também podem nos contar sobre o clima de Marte e como ele evoluiu ao longo do tempo”, explicou a vice-líder do projeto, Katie Stack Morgan, à BBC, repercutida pelo jornal O Globo.

A expectativa é que o veículo de seis rodas comece nesta terça-feira, 17, a missão em que andará pelo terreno rochoso para coletar amostras do solo que serão enviadas à Terra na próxima década e estudadas por pesquisadores que querem desvendar os possíveis sinais de vida do planeta.

“O rover tem um incrível conjunto de instrumentos que podem nos dar pistas sobre a química, mineralogia e estrutura do delta, examinando os sedimentos até a escala de um grão de sal”, relatou Briony Horgan, da Universidade Purdue, em Indiana.

Ele continuou: “É improvável que o próprio robô seja capaz de definir se houve ou não vida em Marte, já que até mesmo na Terra, onde se sabe que a vida microbiana existe há bilhões de anos, é difícil de interpretar e definir como eram as suas primeiras formas”.

A gerente do projeto Perseverance da Nasa, Jennifer Trosper, também opinou: “Eu não acho que os instrumentos que temos por si só possam fornecer esse nível de prova. Eles podem fornecer um nível de ‘achamos que pode ser isso’, e então trazemos as amostras de volta à Terra e usamos os mais sofisticados instrumentos para ter certeza”.