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Notícias / Ucrânia

Rússia tinha plano para assassinar presidente ucraniano

Informação foi interceptada pelo grupo hacker Anonymous

Fabio Previdelli Publicado em 03/03/2022, às 10h45

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Volodymyr Zelensky, o presidente ucraniano, em 2020 - Getty Images
Volodymyr Zelensky, o presidente ucraniano, em 2020 - Getty Images

Na madrugada desta quinta-feira, 3, o grupo hacker Anonymous denunciou que, após invadir a Ucrânia, a Rússia tinha uma plano para assassinar Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano. Não há informações, entretanto, de como o plano seria executado. 

Informações vazadas do Serviço Federal de Segurança da Rússia alertaram a Ucrânia sobre um plano de assassinato contra o presidente Zelensky. Agora, nós podemos esperar uma luta interna de poder no governo russo para derrubar o regime de [Vladimir] Putin. Enquanto isso, vamos continuar com os ataques”, publicou o grupo. 

Os ataques citados pelo perfil do Twitter do Anonymous são referentes à série de ataques cibernéticos que o grupo vem fazendo contra veículos russos. Na última segunda-feira, 28, os sites do Kremlin, do Ministério da Defesa e o canal estatal “Russian Today” foram tirados do ar.

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"Eles têm a ordem de apagar nossa história, apagar nosso país, apagar todos nós", afirmou o político nesta quarta-feira, 2, por meio de vídeo divulgado nas redes sociais.

Conforme informações do UOL, Zelensky ainda pediu que os países ao redor do mundo não permaneçam neutros no conflito e que judeus "não permaneçam em silêncio", depois que uma torre de televisão de Kiev, construída no local de um massacre do Holocausto, foi bombardeada. O bombardeio se deu ontem, 1, e matou cinco pessoas.

"Estou falando agora aos judeus do mundo inteiro. Não veem o que está acontecendo? É por isto que é muito importante que os judeus do mundo inteiro não permaneçam em silêncio agora", afirmou o presidente.

Zelensky também criticou que tanto a torre de televisão quanto um complexo esportivo, construídos durante o período da União Soviética, se encontram em um "local especial da Europa, um lugar de oração e memória". Cerca de 30 mil judeus foram mortos na ravina de Babi Yar durante a Segunda Guerra Mundial.

"O nazismo nasce do silêncio. Então saiam e gritem sobre os assassinatos de civis. Gritem sobre os assassinatos de ucranianos", finalizou Zelensky.