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Notícias / Santa Catarina

Santa Catarina: Juíza que induziu garota estuprada a não abortar deixa o caso

Juíza de Santa Catarina deixa caso de garota de 11 anos que foi estuprada, após ser promovida

Redação Publicado em 21/06/2022, às 18h03

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Joana Ribeiro Zimmer - Divulgação/Assembleia Legislativa de Santa Catarina
Joana Ribeiro Zimmer - Divulgação/Assembleia Legislativa de Santa Catarina

A juíza Joana Ribeiro Zimmer, acusada de induzir uma garota de 11 anos que foi estuprada, a desistir do aborto, deixa caso após ser promovida. A Juíza não é mais responsável pela ocorrência desde a última sexta-feira, 17.

Joana Ribeiro Zimmer foi transferida da Vara Cível da comarca de Tijuca para a comarca de Brusque, no Vale do Itajaí, após sua promoção que ocorreu em uma sessão do Órgão Especial, que faz a gestão de carreiras dos magistrados, na quarta-feira, 15. As informações são do Universa, do UOL.

Com a saída de Zimmer, a responsável agora é a juíza Monike Silva Povoas Nogueira. Ainda não houve a confirmação da informação pelo TJ-SC. Em áudios publicados pelas equipes de reportagem, Zimmer, em audiência, induz a menina de 11 anos, vítima de estupro, a desistir de fazer um aborto legal.

Nesse áudios, ela compara o aborto da situação com homicídio e tenta convencer a mãe da garota com o seguimento da gestação. A juíza Joana Ribeiro Zimmer também disse que a gestação deveria prosseguir para que a criança pudesse ser adotada posteriormente. 

A desembargadora Cláudia Lambert de Faria, citou uma medida cautelar para a interrupção da gravidez. Nesse caso, uma possibilidade de antecipação do parto teria que ser estudada para priorizar a vida da menina e do feto. A garota está grávida de 29 semanas.

Afastada da família

Após a descobrir a gravidez após 22 semanas de gestação, a mãe da garota procurou ajuda médica e foi informada de que era necessária uma autorização judicial para a situação. Na justiça, o aborto foi negado e a garota afastada de sua família, sendo encaminhada para um abrigo.

A justiça de Santa Catarina autorizou a saída da menina da instituição onde ficou após medida protetiva do Ministério Público catarinense, nesta terça-feira, 21. A garota permaneceu no local por um mês. 

A Corregedoria-Geral do órgão investigará e analisará a conduta de Zimmer, conforme o divulgado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.